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Catarina Martins Exige Intervenção do Governo no Lay-Off da Bosch e Critica 'Abandono' dos Trabalhadores

A candidata presidencial Catarina Martins acusou o Governo de inação perante o lay-off na Bosch de Braga, defendendo que o Estado tem o dever de proteger os postos de trabalho em empresas que recebem fundos públicos.
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A candidata presidencial, Catarina Martins, acusou o Governo português de abandonar os trabalhadores da Bosch de Braga em negociações difíceis com a empresa, após uma reunião com a Comissão de Trabalhadores. A crítica surge no contexto do regime de lay-off iniciado este mês na fábrica, que afeta 2.500 funcionários e deverá prolongar-se "até presumivelmente" abril de 2026. Martins sublinhou que a Bosch recebe fundos do Estado português com o compromisso de manter os postos de trabalho. Como tal, considera que o Governo deveria intervir ativamente quando a empresa não cumpre essa obrigação, em vez de deixar os trabalhadores sozinhos em negociações que, na sua opinião, resultam invariavelmente em perdas para estes. A candidata defendeu ainda que é papel do Presidente da República zelar para que o executivo responsabilize as multinacionais que beneficiam de apoios públicos. A medida de lay-off, que consiste na redução temporária do trabalho ou suspensão de contratos, foi justificada pela Bosch com a escassez de componentes para peças eletrónicas.

A empresa já assegurou que a produção em Braga deverá regressar à normalidade assim que o fornecimento for restabelecido.

Segundo Maximiliano Pereira, da Comissão de Trabalhadores, a fábrica emprega atualmente cerca de 3.300 pessoas, tendo registado a saída de aproximadamente 700 trabalhadores desde setembro do ano passado. Para além da situação específica da Bosch, a antiga líder do Bloco de Esquerda criticou o que classificou como uma estratégia "irresponsável" de gestão de stocks por parte das grandes indústrias, que as torna vulneráveis a perturbações internacionais. Apelou a uma estratégia europeia de reindustrialização, que considera "sempre prometida, mas nunca mais chega", para diminuir a dependência de fornecimentos externos, como os da China, e criticou a "subserviência da União Europeia aos EUA".

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