Um Voto Decisivo: Recontagem em Lisboa Confirma Perda de Vereador para a CDU e Reforça Posição do Chega

A recontagem dos votos para a Câmara Municipal de Lisboa, motivada por um recurso da CDU, confirmou a eleição de um segundo vereador para o Chega, resultando na perda de um mandato para a coligação comunista por uma margem mínima.

A recontagem dos votos para a Câmara Municipal de Lisboa confirmou a atribuição de um segundo vereador ao Chega, enquanto a CDU (Coligação Democrática Unitária) perdeu um dos seus mandatos, elegendo apenas um vereador. A decisão, que resulta de uma diferença de apenas um voto num universo de 265.268 eleitores, não será alvo de recurso por parte da CDU, segundo confirmou uma fonte oficial do PCP de Lisboa à agência Lusa. O processo foi desencadeado por um recurso da CDU junto do Tribunal Constitucional (TC), que ordenou a recontagem dos votos na secção de voto n.º 28 da freguesia de São Domingos de Benfica. Num acórdão anterior, o mesmo tribunal já tinha validado um voto nulo a favor da CDU e anulado um voto atribuído ao Chega, reduzindo a diferença entre as duas forças políticas para apenas um voto.

Um recurso subsequente do Chega contra esta decisão foi considerado “legalmente inadmissível” pelo TC.

A assembleia de apuramento geral, realizada no Palácio de Justiça, validou o resultado final.

Com esta confirmação, o Chega torna-se a terceira candidatura mais votada no concelho de Lisboa, elegendo os vereadores Bruno Mascarenhas e Ana Simões Silva.

A CDU elege apenas João Ferreira, perdendo um vereador em comparação com as eleições de 2021, quando o Chega não tinha conseguido eleger nenhum representante.

A composição final do executivo municipal de Lisboa, para o mandato que se inicia, é liderada pela coligação “Por ti, Lisboa” (PSD/CDS-PP/IL) do reeleito presidente Carlos Moedas, com oito mandatos.

A candidatura “Viver Lisboa” (PS/Livre/BE/PAN) obteve seis mandatos, o Chega dois e a CDU um, num total de 17 vereadores.

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