
Propostas para os Transportes Públicos nas Campanhas Autárquicas



Em Viana do Castelo, o candidato da CDU à câmara municipal, José Flores, defende que o novo serviço de transportes, TuViana, deve abranger todo o concelho, incluindo os parques empresariais. Flores, técnico industrial de 60 anos, sublinha a importância de apoiar os trabalhadores, que enfrentam custos elevados com combustíveis e transporte.
Embora considere que a nova era nos transportes públicos "já vem muito tarde", reconhece a sua importância para aliviar o trânsito na cidade.
A CDU, segundo o candidato, já tinha apresentado uma proposta neste sentido em 2013.
Para além dos transportes, Flores aponta o estacionamento como um problema "caótico" em Viana do Castelo, com os parques subterrâneos a serem "caríssimos".
Critica as promessas de outros candidatos sobre estacionamento gratuito, classificando-as como enganosas devido aos contratos de concessão em vigor, que se estenderão até aproximadamente 2029. Em alternativa, propõe negociar com os concessionários a redução de tarifas e construir parques periféricos gratuitos nas entradas da cidade, servidos por autocarros frequentes a um "preço simbólico" para transportar as pessoas até ao centro. No distrito de Braga, os candidatos do Bloco de Esquerda (BE) denunciam as deficiências do serviço de transportes públicos, apontando a frequência deficitária, percursos inadequados, incumprimento de horários e falta de oferta em períodos pós-laborais. Criticam também o Programa de Apoio à Redução do Tarifário (PART) por não abranger deslocações entre diferentes Comunidades Intermunicipais.
O BE propõe a expansão da ferrovia e o alargamento da oferta pública, que deverá ser "tendencialmente gratuita".
Em Leiria, José Peixoto, candidato da coligação Avançar Leiria (BE/Livre/PAN), defende a municipalização dos transportes e a sua progressiva gratuitidade como medidas essenciais e urgentes.
Considera que grande parte das freguesias está "semiabandonada" em termos de mobilidade e rejeita propostas como um metro de superfície, que classifica como um "investimento brutal" que não resolveria os problemas imediatos.
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