
Desmantelamento da Central a Carvão do Pego



A antiga Central Termoelétrica a carvão do Pego, em Abrantes, que encerrou a produção de energia em 2021, vai ser desmantelada. A confirmação foi dada pelo presidente da Câmara de Abrantes, Manuel Jorge Valamatos, que assegurou que o processo, que inclui a demolição das torres de refrigeração e outras estruturas, tem como objetivo criar condições para a instalação de novos projetos industriais e económicos. O autarca frisou, no entanto, que o ramal ferroviário de acesso ao complexo será preservado, sendo considerado uma mais-valia para o futuro.
O processo de licenciamento para o desmantelamento já foi iniciado e encontra-se numa fase de revisão e consolidação. Manuel Jorge Valamatos admitiu que o desmantelamento será um processo demorado e com impacto na economia local, mas apontou para um novo futuro industrial para a zona.
A expetativa é que surjam projetos “muito relevantes”, capazes de criar postos de trabalho e dinamismo económico para o concelho, a região e o país.
A parte da central que funciona em ciclo combinado a gás manter-se-á em funcionamento.
Embora tenha mencionado o entendimento de acionistas e investidores sobre a importância do ramal, o autarca não revelou a sua identidade, invocando o dever de sigilo. Este processo de transformação insere-se num plano mais vasto de transição energética para o Pego. Em 2022, foi adjudicado à Endesa um projeto de energias renováveis, com um investimento de cerca de 600 milhões de euros, que integra produção solar, eólica e de hidrogénio verde. Adicionalmente, a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) anunciou a abertura de um procedimento concorrencial para o último quadrimestre de 2025, para atribuir 300 megawatts (MW) de potência de injeção na rede elétrica no nó do Pego.
Segundo a DGEG, a iniciativa reforça a relevância estratégica da região como uma zona-chave para a transição energética e o desenvolvimento sustentável do país.
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