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Centro Europeu de Doenças alerta para o aumento de infeções sexualmente transmissíveis na Europa

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças emitiu um alerta sobre o aumento preocupante de infeções sexualmente transmissíveis na Europa, destacando a necessidade urgente de remover barreiras ao diagnóstico e prevenção.
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O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) revelou, num relatório recente, um aumento acentuado das infeções sexualmente transmissíveis (IST), como a clamídia, gonorreia e sífilis, na União Europeia e no Espaço Económico Europeu.

O organismo manifesta particular preocupação com o crescimento das taxas de notificação de gonorreia, que subiram quase 300% entre 2014 e 2023 entre homens homossexuais, bissexuais e outros homens que fazem sexo com homens. Observou-se também um aumento de quase 200% entre 2021 e 2023 em mulheres jovens, com idades entre os 20 e os 24 anos, sinalizando uma necessidade urgente de respostas nacionais robustas. Apesar de a maioria dos 29 países analisados possuir estratégias nacionais de prevenção, o ECDC alerta que muitos destes planos estão desatualizados, com apenas 10 países a terem atualizado as suas políticas nos últimos cinco anos. Esta desatualização impede que as estratégias incorporem as mudanças comportamentais pós-pandemia e as novas tendências epidemiológicas.

O relatório identifica ainda barreiras significativas no acesso aos cuidados de saúde, como os custos diretos para testes básicos em 13 países. Para os jovens, a exigência de consentimento parental para menores de 18 anos em sete países representa um obstáculo à privacidade e ao acesso. Em Portugal, a idade legal para realizar o teste é de 16 anos. Adicionalmente, sete países, incluindo Portugal, possuem leis que criminalizam a transmissão de IST, o que pode desencorajar a procura de serviços essenciais. O ECDC sublinha a importância da educação sexual em contexto escolar e do uso de preservativos, que continua a ser um dos métodos de prevenção mais eficazes. No entanto, os dados de 12 países, incluindo Portugal, mostram que nenhum atingiu a meta de 90% de utilização de preservativo entre os jovens. No que diz respeito à vacinação, existem políticas para a hepatite A, HPV e varíola dos macacos (mpox), mas a cobertura vacinal contra a mpox permanece baixa, com uma média de apenas 13,2% entre homens gays e bissexuais. O centro apela ainda a uma melhoria na recolha de dados sobre comportamento sexual e cobertura de prevenção para permitir comparações eficazes e orientar as políticas de saúde pública.

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