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Líderes Portugueses: Otimismo Interno e Cautela Externa Marcam Estratégias de Crescimento

Os líderes empresariais em Portugal demonstram uma confiança robusta no crescimento das suas próprias organizações, contrastando com um acentuado pessimismo em relação à conjuntura económica global, o que os leva a focar-se em estratégias internas de resiliência e inovação.
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De acordo com o estudo “CEO Outlook” de 2025 da KPMG, os líderes empresariais portugueses revelam um notável otimismo em relação ao futuro das suas empresas. Cerca de 86% dos CEO em Portugal estão confiantes nas perspetivas de crescimento das suas organizações para os próximos três anos, um valor que supera a média global de 79%.

Esta confiança, no entanto, não se estende à economia mundial, com apenas 50% dos gestores nacionais a manifestarem otimismo, muito abaixo dos 68% registados a nível global, representando o nível mais baixo desde 2022.

Esta dualidade de perspetivas reflete uma atitude pragmática e um foco estratégico virado para o interior das empresas.

Perante a incerteza geopolítica e a desaceleração económica internacional, os executivos portugueses estão a adaptar os seus planos, com 72% a afirmar já ter ajustado as suas estratégias.

As prioridades centram-se no reforço da resiliência operacional, na gestão de risco e, crucialmente, no investimento em talento e tecnologia como pilares para um crescimento sustentável.

A aposta nas pessoas é uma das principais conclusões do estudo, com 94% dos CEO nacionais a planearem aumentar o número de colaboradores nos próximos três anos, acima da média global de 92%.

A competição por talento especializado, sobretudo nas áreas da Inteligência Artificial (IA) e transformação digital, é uma preocupação para 56% dos líderes, e 80% consideram a formação contínua um desafio prioritário. A tecnologia, em particular a IA, é vista como um pilar para o crescimento, com 72% a considerá-la uma prioridade máxima de investimento.

Contudo, a implementação eficaz continua a ser um obstáculo, com apenas 40% dos líderes a sentirem-se confiantes na capacidade de execução das suas equipas.

Entre os maiores riscos para a atividade empresarial, a cibersegurança mantém-se no topo das preocupações para 32% dos inquiridos.

Seguem-se a integração da IA na força de trabalho (24%), a disrupção tecnológica e a gestão de equipas multigeracionais (22%). Estes desafios sublinham a necessidade de um equilíbrio entre inovação e a consolidação de estruturas capazes de resistir à volatilidade do contexto atual.

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