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Atualidade Segunda-feira, Agosto 11

Cerca de 120 concelhos do interior Norte e Centro e Algarve em risco máximo

Portugal enfrenta um elevado risco de incêndio florestal, com cerca de 120 concelhos em alerta máximo e mais de mil operacionais a combater quatro grandes fogos no norte do país. As condições meteorológicas adversas mantêm o país em situação de alerta até quarta-feira.
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Portugal continental encontra-se em situação de alerta devido ao elevado risco de incêndio florestal, que se estende até quarta-feira, 13 de agosto. Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), cerca de 120 municípios, localizados maioritariamente no interior Norte e Centro e na região do Algarve, estão em risco máximo de incêndio. Esta classificação, a mais elevada numa escala de cinco níveis, é atribuída quando as condições meteorológicas, como calor extremo e baixa humidade, potenciam significativamente o perigo de ignição e propagação de fogos. Os distritos de Bragança e Guarda estão totalmente sob este alerta, juntamente com a maioria dos concelhos de Viseu e Castelo Branco e dezenas de outros em Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Santarém, Portalegre e Faro. Para além do risco máximo, cerca de 50 outros concelhos, distribuídos por vários distritos, enfrentam um risco muito elevado, enquanto quase toda a região do Alentejo e aproximadamente 30 municípios de outras zonas estão em risco elevado. O risco moderado concentra-se em dezenas de concelhos do litoral. A situação de alerta nacional justifica-se pela previsão de continuação de temperaturas altas e pela necessidade de diminuir as ignições através das proibições em vigor.

O IPMA prevê tempo quente com céu pouco nublado e poeiras em suspensão, com as temperaturas máximas a poderem atingir os 43 °C em Beja e Évora.

Paralelamente aos alertas, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) informou no domingo que quatro grandes incêndios no norte do país mobilizavam mais de 1.245 operacionais, 392 veículos e 19 meios aéreos.

As ocorrências mais significativas localizavam-se em Vila Real, Ribeira de Pena (distrito de Vila Real), Trancoso (Guarda) e Covilhã (Castelo Branco).

O incêndio em Trancoso, uma reativação que já tinha consumido 3.700 hectares, levou à ativação do Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil.

Durante as operações, quatro bombeiros sofreram ferimentos ligeiros e um civil foi assistido.

Além destes focos principais, existiam outras 47 ocorrências em várias fases de resolução no país.

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