O Rasto de Destruição do Furacão Melissa: Cuba e as Caraíbas Enfrentam Vasta Crise Humanitária



Cerca de 120 mil pessoas permanecem desalojadas em Cuba, abrigadas em centros de evacuação ou em casas de familiares, na sequência da passagem do furacão Melissa.
A informação foi divulgada após uma reunião do Conselho de Defesa Nacional, liderado pelo Presidente Miguel Díaz-Canel.
O balanço preliminar dos danos é extenso, com o furacão a danificar quase 45.300 casas e perto de 50 mil edifícios no total.
As infraestruturas públicas foram severamente atingidas, incluindo 461 instalações do setor da saúde, como hospitais e policlínicas, e 1.552 escolas, das quais 200 já foram entretanto reparadas.
O Melissa, um furacão de categoria 3 na escala de Saffir-Simpson, atravessou a costa oriental cubana durante sete horas, com ventos de até 200 quilómetros por hora e precipitações que atingiram os 400 milímetros. A província de Granma foi uma das mais afetadas, especialmente o município de Río Cauto, que sofreu fortes inundações devido à cheia do maior rio do país. Os esforços de recuperação estão em curso, com o fornecimento de energia elétrica a ser gradualmente restabelecido, atingindo 94,5% dos clientes na província de Las Tunas. Na agricultura, os prejuízos estendem-se por 78.700 hectares, sendo mais de metade em plantações de banana. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que o impacto do furacão se estendeu a um total de seis milhões de pessoas em toda a região das Caraíbas.
O Programa Alimentar Mundial (PAM) iniciou operações de emergência, priorizando o acesso às zonas mais isoladas.
No Haiti, o país com mais vítimas, o PAM já assistiu 12.700 pessoas e pretende chegar a 190 mil.
Na Jamaica, o objetivo é prestar auxílio a 200 mil pessoas.
Para responder à crise, o PAM lançou um apelo de 74 milhões de dólares (cerca de 64,2 milhões de euros) para financiar a ajuda de emergência a 1,1 milhões de pessoas na região, admitindo que estes números possam ser insuficientes.
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