
Emissão de Dívida Verde da Caixa Geral de Depósitos



A Caixa Geral de Depósitos (CGD) concluiu com sucesso a sua terceira emissão de dívida 'verde' sénior preferencial, angariando 500 milhões de euros. A operação, com prazo de seis anos e opção de reembolso antecipado ao fim de cinco, fixou um cupão de 3%, o que representa uma redução de custo significativa face a emissões comparáveis anteriores e o 'spread' mais baixo de sempre para uma emissão sénior preferencial do banco. A forte adesão do mercado ficou patente na procura, que ultrapassou os 3,8 mil milhões de euros, mais de sete vezes o montante oferecido, com um total de 184 ordens registadas.
Esta elevada procura permitiu rever em baixa o custo do financiamento.
A emissão foi colocada exclusivamente junto de investidores institucionais, com uma distribuição geográfica diversificada.
Os principais mercados foram França (29%), a Península Ibérica (28%), Alemanha, Áustria e Suíça (18%), Benelux (12%) e o Reino Unido e Irlanda (10%).
Por tipologia, os fundos de investimento, as seguradoras e os fundos de pensões foram responsáveis por cerca de 73% da alocação.
A natureza 'verde' da dívida foi um fator decisivo, atraindo investidores com critérios ESG (Ambientais, Sociais e de Governança), que representaram aproximadamente 72% do total.
Os fundos obtidos destinam-se a financiar operações de crédito à habitação para imóveis com elevada eficiência energética, nomeadamente com certificados energéticos das classes A+ e A. Esta iniciativa está alinhada com o 'Roteiro Nacional para a Neutralidade Carbónica 2050' e cumpre os critérios da Taxonomia da União Europeia para a mitigação das alterações climáticas.
Além do seu propósito ambiental, a emissão insere-se no plano de cumprimento dos requisitos MREL, reforçando a solidez financeira da CGD e a sua capacidade de apoiar a economia. Esta é a quarta emissão com características ESG realizada pela CGD nos últimos cinco anos, elevando o montante total emitido neste segmento para 1,8 mil milhões de euros e consolidando a sua posição de liderança em financiamento sustentável em Portugal. A qualidade da emissão é refletida nos 'ratings' expectáveis de 'A' pela S&P Global Ratings, 'Baa1' pela Moody's Ratings e 'A' pela Morningstar DBRS.
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