
Reivindicações da CGTP-IN para 2026



A CGTP-IN formalizou as suas principais exigências para o ano de 2026, centradas na valorização dos rendimentos dos trabalhadores.
A central sindical reivindica um aumento geral dos salários de, pelo menos, 15%, com um mínimo de 150 euros por trabalhador, e a fixação do salário mínimo nacional em 1.050 euros já em janeiro desse ano. A organização justifica esta atualização, superior aos mil euros exigidos anteriormente, com o aumento do custo de vida, considerando que os baixos salários são "um entrave ao desenvolvimento do país".
Para fundamentar a sua posição, a CGTP-IN aponta que metade dos trabalhadores portugueses ganha 880 euros ou menos, 57% dos assalariados recebem menos de mil euros brutos e 18,3% vivem apenas com o salário mínimo. A central sindical estima que o custo da medida seria inferior a 10 mil milhões de euros, um valor que compara com os 33,4 mil milhões de euros que afirma terem sido "apropriados por 1.615 grandes empresas".
A par das questões salariais, a CGTP-IN critica o pacote laboral do Governo PSD/CDS, acusando-o de "fragilizar ainda mais os direitos" ao facilitar os despedimentos e alargar a precariedade. Como contraproposta, exige a reposição do princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador, a revogação da caducidade da contratação coletiva, a redução do horário semanal para 35 horas sem perda de salário e a reposição dos 25 dias úteis de férias.
As reivindicações incluem ainda o reforço dos serviços públicos de saúde, educação, segurança social e habitação.
Para contestar as propostas governamentais, que considera um "ataque generalizado" aos direitos laborais, a CGTP-IN convocou uma Jornada Nacional de Luta para 20 de setembro, com manifestações agendadas para o Porto, às 10:30, e para Lisboa, às 15:00.
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