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Ativos Russos: A aposta alemã para financiar a Ucrânia enfrenta o muro belga

A União Europeia procura desbloquear os ativos russos congelados para financiar a Ucrânia, mas o plano enfrenta a forte oposição da Bélgica, levando o chanceler alemão a uma decisiva missão diplomática em Bruxelas.
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O chanceler alemão, Friedrich Merz, desloca-se a Bruxelas para uma reunião crucial com o primeiro-ministro belga, Bart de Wever, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

O objetivo é discutir o plano do executivo europeu para utilizar os ativos soberanos russos congelados na UE, estimados em 235 mil milhões de euros, para financiar as necessidades militares e financeiras da Ucrânia nos próximos anos. A proposta da Comissão, descrita como um "empréstimo de reparação", visa cobrir cerca de 90 mil milhões de euros dos 136 mil milhões que a Ucrânia necessitará entre 2026 e 2027, segundo o Fundo Monetário Internacional.

A Alemanha desempenha um papel central nesta iniciativa, com o chanceler Merz a tentar ativamente convencer os seus parceiros europeus.

Merz adiou uma viagem à Noruega para se focar nesta negociação, sublinhando a urgência de um acordo na próxima cimeira do Conselho Europeu, agendada para 18 e 19 de dezembro, que considera ser "a última oportunidade deste ano". Segundo a proposta, a Alemanha seria um dos Estados garantes da operação, um esforço que Merz pretende estender a todo o Conselho Europeu.

O chanceler alemão também fez questão de salientar que os fundos se destinam a apoiar a Ucrânia por "mais dois ou três anos" de guerra e não a beneficiar os Estados Unidos.

Contudo, o plano enfrenta um obstáculo significativo: a oposição da Bélgica.

O país detém a chave das negociações, uma vez que a sua financeira Euroclear alberga a vasta maioria dos ativos russos congelados (entre 185 e 210 mil milhões de euros).

O governo belga alega "riscos graves" e "potencialmente desastrosos" para o seu sistema financeiro e reputação, considerando insuficientes as garantias oferecidas por von der Leyen.

O ministro belga dos Negócios Estrangeiros, Maxime Prévot, classificou o plano como "a pior" das opções e lamentou que as preocupações do seu país estejam a ser "menosprezadas", exigindo garantias que vão além das atualmente propostas.

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