Alerta em Berlim: Alemanha Acelera Rearmamento e Prepara-se para o Pior Cenário com a Rússia



O chanceler alemão, Friedrich Merz, declarou que o país “não tem tempo a perder” para se armar face à ofensiva russa na Ucrânia e às crescentes tensões internacionais.
Numa videoconferência das Forças Armadas, Merz manifestou a ambição de transformar o exército alemão no “maior exército convencional da União Europeia”, argumentando que os aliados esperam uma postura firme da “terceira economia do Mundo”.
O chanceler sublinhou que “a ameaça russa é real” e já se manifesta diariamente na Alemanha através de “sabotagens, espionagem, ciberataques, voos de ‘drones’, assassinatos a soldo e desinformação direcionada”.
Para concretizar este rearmamento, o governo alemão já tomou medidas como uma revisão constitucional que permite um maior endividamento para investir na Defesa. O ministro da Defesa, Boris Pistorius, reforçou a urgência, afirmando que a Rússia se está a preparar para outra guerra e que um ataque a outro país europeu não é um “cenário abstrato”. Segundo Pistorius, a única forma de garantir a paz é através de uma “dissuasão credível”, o que exige que as forças alemãs tenham capacidade de defesa e resistência, continuando simultaneamente a apoiar a Ucrânia.
A estabilidade da Ucrânia, defendeu, contribui diretamente para a segurança da Alemanha e da Europa.
O alerta foi ecoado pelo tenente-general Alexander Sollfrank, comandante operacional das Forças Armadas, que advertiu que a Rússia poderá estar em condições de lançar um ataque, ainda que “regionalmente limitado”, contra a NATO “em breve”. Sollfrank apresentou o “Operation Plan Germany”, um plano de defesa nacional para facilitar a movimentação de até 800 mil tropas aliadas pelo território alemão para reforçar o flanco oriental, descrevendo-o como um “plano de prevenção de guerra”. O compromisso alemão reflete-se num aumento significativo do orçamento da Defesa: de 51,95 mil milhões de euros em 2024 para uma previsão de 62,43 mil milhões, com planos para atingir 82,7 mil milhões em 2026.
O objetivo final é dedicar 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) a despesas militares até 2029, cumprindo o acordado na cimeira da NATO.
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