
Chefe da PSP de unidade de violência doméstica acusado de agredir mulher



Um chefe da Polícia de Segurança Pública (PSP), pertencente ao núcleo de violência doméstica, foi acusado pelo Ministério Público (MP) de Leiria de crimes de violência doméstica, ameaças e agressão contra a sua mulher.
Segundo a acusação, noticiada pelo semanário Expresso, os maus-tratos prolongaram-se por uma década, ocorrendo antes e depois do nascimento do filho do casal.
O suspeito encontra-se em prisão domiciliária, com recurso a pulseira eletrónica.
A acusação do MP detalha várias agressões verbais e ameaças violentas.
Entre as citações do processo estão frases como “Cala-te!
Vê lá se não queres ficar com a tromba cheia de sangue” e “esta casa vai ser a casa dos horrores”.
As ameaças estendiam-se também aos sogros do arguido, que viviam num “clima de terror”. O agente da PSP gabava-se ainda de ser amigo de procuradores do Ministério Público, numa aparente tentativa de dissuadir a apresentação de queixas. A vítima, de profissão advogada, chegou a fugir de casa para a residência dos pais ou a pernoitar em hotéis, mas acabava por regressar após ser alvo de mensagens agressivas. Após um episódio de agressão, a mulher apresentou queixa numa esquadra da PSP.
No dia seguinte, quando agentes se deslocaram à sua casa para apreender as armas do suspeito, que se encontrava de baixa psiquiátrica, este recusou-se a entregá-las e continuou com as ameaças, afirmando que “existem sempre as armas brancas, as facas”.
O arguido terá também ameaçado cometer suicídio depois de matar a mulher. O suspeito foi constituído arguido e acusado formalmente pelo MP de um crime de violência doméstica, nove crimes de ameaça, três crimes de introdução em lugar vedado ao público e um crime de ofensa à integridade física.
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