O Relógio da Guerra: Chefes Militares Franceses Dão Prazo de Quatro Anos para a Europa se Preparar para a Rússia



O Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de França, Fabien Mandon, e o Chefe do Estado-Maior do Exército, Pierre Schill, emitiram um sério aviso sobre a necessidade de preparação para um conflito de alta intensidade. Perante o Comité de Defesa da Assembleia Nacional francesa, Mandon declarou que o principal objetivo das Forças Armadas é estarem prontas para um embate com a Rússia “daqui a três ou quatro anos”, um confronto que pode assumir formas híbridas, mas também ser mais violento.
Pierre Schill reforçou esta mensagem, afirmando que, embora “o futuro não esteja escrito”, é imperativo “estar preparado para entrar em guerra”.
A prontidão, segundo Schill, é imediata: “A partir desta noite, o exército francês está pronto para defender o nosso país e o nosso continente”.
A justificação para este alerta reside na perceção de uma crescente agressividade russa. Mandon explicou que Moscovo “pode ser tentada a continuar a guerra no continente europeu”, sustentada pela “perceção de uma Europa coletivamente fraca” e uma “desinibição crescente no uso da força”.
O general enumerou as ações russas, incluindo ciberataques, guerra de informação, a agressão na Ucrânia e o uso da ameaça nuclear.
Schill considera “a ameaça russa na Europa” como a maior, num mundo onde o recurso à força volta a ser visto como normal por grandes potências.
Como resposta, os líderes militares defendem um “esforço de rearmamento” para reforçar a dissuasão. Mandon sublinhou a importância do aumento do orçamento de defesa, que deverá atingir 57,1 mil milhões de euros em 2026 (2,2% do PIB), argumentando que se os adversários perceberem a determinação e os meios para a defesa, poderão recuar.
Schill complementou, afirmando: “Para ser livre, é preciso ser temido. E para ser temido, é preciso ser forte”.
Este alerta francês coincide com uma avaliação dos serviços secretos alemães, que avisaram que a Rússia poderá estar pronta para “um confronto direto com a NATO” antes de 2029, inserindo-se num contexto de múltiplas crises que, segundo Mandon, fazem com que “tudo esteja a desmoronar-se”.
Artigos
6Mundo
Ver mais
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na sexta-feira que o encontro, na próxima semana, com o homólogo chinês, Xi Jinping, vai centrar-se em questões agrícolas e que vai "mencionar Taiwan".

Quando questionado se estaria disposto a reduzir as tarifas impostas ao Brasil, Trump acrescentou: "Nas condições certas".

Dirigente latino-americano apelou à paz, ao comércio livre e ao fim da fome.

Os voos nos aeroportos norte-americanos LaGuardia (Nova Iorque), de Newark (Nova Jérsia) e Reagan (Washington), registam crescentes atrasos devido à falta de controladores de tráfego aéreo, que estão sem salário devido à paralisação governamental em curso.





