
A Transição Energética em Portugal: Entre a Controvérsia de Grandes Projetos e o Apoio Social



O partido Chega questionou o Governo sobre os impactos do "Projeto Híbrido de Pinel", previsto para os concelhos alentejanos de Vidigueira e Portel.
O projeto, a ser desenvolvido pela Chint Solar, que pertence ao grupo chinês Chint, combina uma central fotovoltaica com quase 600 hectares e um parque eólico.
A iniciativa tem sido alvo de contestação por parte de cidadãos preocupados com a possível destruição de solos agrícolas, ecossistemas e património paisagístico.
Além das questões ambientais, os deputados do Chega levantaram preocupações sobre a soberania energética nacional, aludindo à alegada influência do governo de Pequim sobre as empresas chinesas.
O partido quer saber se o projeto é compatível com a preservação da natureza, se as comunidades locais serão compensadas e que medidas de salvaguarda estão a ser implementadas para proteger os interesses nacionais.
Em contraste, no âmbito social, a EDP, em parceria com a Agência de Energia do Porto (AdEPorto), lançou uma nova edição do projeto "Solar Solidário". A iniciativa visa instalar painéis solares gratuitos em 300 habitações unifamiliares na área metropolitana do Porto para apoiar famílias em situação de vulnerabilidade económica. Cada família receberá dois painéis para autoconsumo, com uma poupança média estimada de 200 euros por ano na fatura de eletricidade.
Para serem elegíveis, os candidatos devem residir num dos municípios a norte do Rio Douro, beneficiar da tarifa social de energia e receber uma prestação social mínima.
O programa, que já beneficiou mais de 6.400 pessoas em cinco países, visa promover uma transição energética justa e inclusiva.
No setor empresarial, empresas como a Usenergy promovem a transição para um modelo energético 100% verde, substituindo combustíveis fósseis por fontes renováveis.
A empresa aposta também em soluções digitais que permitem aos consumidores monitorizar os seus consumos em tempo real, otimizando recursos e reduzindo a pegada carbónica.
O CEO da Usenergy, Carlos Moreno, considera a transição energética um "desafio coletivo" e uma oportunidade para inovar e construir um futuro mais sustentável.
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