
Maternidade de folhosas e um rebanho apontam o futuro na Aigra Nova, em Góis



O líder do Chega, André Ventura, anunciou em Leiria que o partido vai requerer a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito aos incêndios em Portugal. A iniciativa, comunicada antes de uma visita a Pedrógão Grande, visa promover uma "investigação a sério" sobre os fogos, o negócio que os rodeia e as falhas na prevenção, com o objetivo de recomendar legislação que altere profundamente a situação atual. André Ventura expressou a sua firme convicção de que existe um "negócio mafioso" e "mão criminosa" por detrás de muitos dos incêndios, descrevendo os fogos mais recentes como "altamente suspeitos". Para sustentar a sua posição, mencionou que alguns deflagram a pouca distância uns dos outros, em horas de pouco calor e em zonas de vegetação densa. Segundo Ventura, a comissão de inquérito teria o poder de convocar antigos e atuais governantes, bem como pessoas ligadas aos negócios dos fogos e da madeira e ao ordenamento do território, para determinar se existe uma "teia de negócio" organizada. Entre as propostas que poderiam resultar da investigação parlamentar, o líder do Chega destacou o agravamento das penas para o crime de incêndio florestal, defendendo uma alteração legislativa para que um incendiário seja considerado "terrorista". Outras sugestões incluem a proibição da negociação de madeira proveniente de áreas ardidas e a exclusão de contratos com o Estado para qualquer pessoa ou entidade ligada a "negócios obscuros dos incêndios". Ventura defendeu ainda que o Estado deve substituir-se aos proprietários privados na limpeza dos terrenos, argumentando que nem todos têm capacidade financeira para tal e que se trata de uma "tarefa soberana e de segurança de todos". Embora reconhecendo o trabalho da Polícia Judiciária na investigação ao "cartel dos fogos", insistiu que o parlamento tem o dever de fazer o seu próprio trabalho de fiscalização e proposta.
Artigos
14













Política
Ver mais
Despesa do sistema de gestão de fogos rurais está 25% abaixo do previsto
A despesa executada do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR) entre 2020 e 2024 está 25 por cento abaixo do previsto, mas os meios envolvidos nunca foram tão elevados, foi hoje anunciado.

Autarcas servidos pelo Hospital de Vila Franca de Xira sem respostas após reunião com o Governo
"Saímos com as mesmas dúvidas com que entrámos", diz presidente da Câmara de Vila Franca de Xira. Está previsto um novo encontro com a ministra da Saúde.

Governo nega acordo com autarca para erradicar Cova da Moura
Suzana Garcia é a candidata à presidência da Câmara da Amadora da coligação que junta PSD, CDS, PTM, RIR e PPM

Mortágua diz que Governo tem obrigação de garantir segurança de Flotilha Humanitária
Coordenadora do BE vai de barco a Gaza, juntamente com a atriz Sofia Aparício e o ativista Miguel Duarte, entregar ajuda humanitária.