
China Defende Cooperação com a Rússia



O porta-voz da diplomacia chinesa, Lin Jian, afirmou que a cooperação comercial e energética da China com a Rússia é legítima e está em conformidade com as regras do comércio internacional. Numa conferência de imprensa, Lin Jian defendeu que as trocas comerciais normais do país, incluindo com a Rússia, não devem ser alvo de interferência externa. Pequim acusa os Estados Unidos de praticarem "intimidação unilateral e coerção económica", considerando que estas ações violam as normas do comércio global e colocam em risco a estabilidade das cadeias de abastecimento.
O porta-voz sublinhou que a China se opõe ao "abuso de sanções unilaterais ilegais" por parte dos EUA.
Além disso, Pequim advertiu que, caso os seus direitos sejam violados, responderá com firmeza para salvaguardar a sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento.
A posição chinesa surge num contexto de pressão norte-americana para isolar economicamente a Rússia.
O líder norte-americano Trump declarou que o primeiro-ministro indiano, Modi, lhe assegurou a suspensão das importações de petróleo russo e expressou o desejo de que a China siga o mesmo caminho, afirmando que a compra de petróleo russo permite a Moscovo continuar a guerra. A Índia e a China têm sido os principais compradores de crude russo, beneficiando de preços reduzidos após a imposição de sanções ocidentais.
Desde o início da guerra, a China mantém uma posição descrita como ambígua.
Por um lado, apela ao respeito pela integridade territorial de todos os países, incluindo a Ucrânia, e por outro, reconhece as "legítimas preocupações de segurança" da Rússia, com quem tem intensificado os laços económicos e diplomáticos desde 2022.
O porta-voz reiterou que a postura chinesa sobre o conflito "tem sido sempre objetiva e justa".
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