China Reafirma Ambição Lunar para 2030 e Prossegue com Missões na Estação Espacial Tiangong

A China reiterou o seu objetivo de enviar astronautas para a Lua até 2030, demonstrando confiança no progresso do seu programa espacial enquanto prepara o lançamento de mais uma tripulação para a sua estação orbital, a Tiangong.

O Programa Espacial Tripulado da China confirmou que o objetivo de realizar uma aterragem lunar tripulada até 2030 permanece inalterado, com todos os programas de investigação e desenvolvimento a decorrerem sem contratempos. Segundo o porta-voz Zhang Jingbo, o desenvolvimento de tecnologias cruciais como o foguetão Longa Marcha 10, os fatos espaciais e o veículo de exploração lunar são exemplos do progresso alcançado.

Paralelamente aos seus planos lunares, a China continua as suas missões na estação espacial Tiangong ('Palácio Celestial').

A mais recente tripulação, parte da missão Shenzhou 21, tem partida agendada para sexta-feira do centro de lançamento de Jiuquan.

A equipa é composta por Zhang Lu, que já participou na missão Shenzhou 15, e pelos estreantes Wu Fei e Zhang Hongzhang.

Durante a sua estadia de seis meses, os astronautas realizarão experiências científicas, incluindo o estudo dos efeitos da ausência de gravidade e do confinamento em quatro ratos que serão levados a bordo. A estação Tiangong, que orbita a Terra a cerca de 400 quilómetros de altitude, foi desenvolvida pela China após a sua exclusão da Estação Espacial Internacional por preocupações de segurança dos Estados Unidos. Projetada para operar por pelo menos mais dez anos, a Tiangong poderá tornar-se a única estação espacial em órbita após a eventual retirada da sua congénere internacional.

Este esforço insere-se num ambicioso programa espacial que já alcançou marcos significativos, como a primeira aterragem de uma sonda no lado oculto da Lua (Chang'e 4) e a chegada a Marte. Pequim planeia ainda construir uma base científica no polo sul da Lua em cooperação com a Rússia e outros parceiros, e pretende lançar a missão Tianwen-3 por volta de 2028 para recolher amostras de Marte e trazê-las à Terra até 2031.

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Países como os Estados Unidos, China, Rússia e Canadá não apoiaram a prorrogação.COP20. Lima, 2014: Pela primeira vez, todos os países concordaram em desenvolver e partilhar o seu compromisso de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.COP21. Paris, 2015: Após 20 anos de negociações, foi aprovado por unanimidade o Acordo de Paris, um tratado que insta os signatários a "manter o aumento da temperatura média global muito abaixo de 2 °C em relação aos níveis pré-industriais e a prosseguir os esforços para limitar esse aumento de temperatura a 1,5 °C".COP23. Bona, 2017: Foi lançada a Plataforma de Diálogo de Talanoa para promover a participação e o diálogo das comunidades locais na luta contra os efeitos das alterações climáticas. Foi adoptado um Plano de Acção de Género para garantir o papel das mulheres na tomada de decisões relacionadas com as alterações climáticas.COP26. 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