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Trégua Comercial e Luta Contra o Fentanil: China e EUA Selam Acordo para Reduzir Tarifas e Controlar Químicos

A China anunciou um controlo mais rigoroso sobre a exportação de produtos químicos usados no fabrico de fentanil, uma medida que integra um acordo mais vasto com os Estados Unidos para aliviar as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
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A China implementou, com efeito imediato, um endurecimento dos controlos de exportação de produtos químicos que podem ser usados na produção de drogas sintéticas, como o fentanil. A medida exige licenças especiais para a exportação de uma lista de 13 compostos, focados em derivados da piperidina, para os Estados Unidos, México e Canadá. Estes países juntam-se assim a Myanmar, Laos e Afeganistão como destinos considerados de alto risco para o desvio destes químicos, embora com uma lista de compostos diferente.

As exportações para outros países não necessitam desta autorização.

Esta decisão surge na sequência de um acordo firmado entre os presidentes Xi Jinping e Donald Trump, durante um encontro em Busan, na Coreia do Sul. O compromisso visa intensificar a cooperação no combate ao tráfico de fentanil, um opioide sintético responsável por dezenas de milhares de mortes anuais nos EUA.

Segundo Washington, a droga é fabricada por cartéis mexicanos com precursores químicos provenientes da China.

Como contrapartida, os Estados Unidos avançaram com um alívio nas tensões comerciais.

O presidente Trump assinou um decreto que reduz de 20% para 10% as tarifas sobre produtos chineses, formalizando uma trégua comercial de um ano. O acordo prevê ainda que as tarifas médias sobre produtos chineses desçam de 57% para 47%.

As autoridades americanas irão monitorizar de perto o cumprimento das medidas por parte da China. Pequim respondeu com medidas recíprocas, mantendo suspensa por mais um ano a tarifa adicional de 24% sobre produtos americanos e suspendendo também as taxas de até 15% sobre a soja e outros produtos agrícolas dos EUA. Além disso, a China comprometeu-se a retomar as compras de soja americana e a manter o fluxo de exportação de terras raras, materiais estratégicos para os norte-americanos. Estas ações marcam uma fase de distensão após um ano de escalada tarifária entre as duas potências, que afetou as cadeias de abastecimento globais.

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