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Sines no Epicentro da IA: O Supercomputador da Microsoft Ganha Forma em Portugal

A Microsoft prepara-se para transformar Sines num polo europeu de inteligência artificial com a chegada dos primeiros chips da Nvidia em janeiro, dando início a um investimento de 10 mil milhões de dólares que criará o maior supercomputador da Europa.
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O diretor-geral da Microsoft Portugal, Andrés Ortolá, anunciou que os primeiros chips da Nvidia para a fábrica de inteligência artificial (IA) em Sines começarão a chegar em janeiro. Este é o passo inicial para a concretização de um investimento de 10 mil milhões de dólares (8,6 mil milhões de euros) no centro de dados da Start Campus. O projeto prevê a instalação de 12.600 placas gráficas de última geração, Nvidia Blackwell Ultra GB30, que serão alojadas nos edifícios Sines 01 e, posteriormente, Sines 02.

A expectativa é que o projeto atinja a sua capacidade máxima entre 2028 e 2029, tornando-se no "maior supercomputador da Europa". Este supercomputador servirá os clientes europeus da Microsoft, sendo que muitas das consultas ao assistente de IA da empresa, o Copilot, serão processadas em Portugal.

A escolha de Sines, segundo Ortolá, foi estratégica e deveu-se, em grande parte, à garantia de sustentabilidade do projeto, que funcionará com "100% green energy".

O investimento visa colocar Portugal "no mapa da Microsoft", reforçando a sua posição como uma localização estratégica para a multinacional.

Andrés Ortolá abordou também a recente reorganização interna da Microsoft, que integrou a subsidiária portuguesa num cluster da Europa do Sul.

O diretor-geral rejeitou a interpretação de que tal representaria uma perda de autonomia, afirmando que as organizações mudam e que a nova estrutura é similar à anterior, que dividia a Europa em Ocidental e de Leste. Ortolá considera a mudança positiva, sublinhando que a equipa em Portugal tem vindo a crescer, passando de cerca de 1.500 para quase 2.000 colaboradores. O responsável da Microsoft em Portugal comentou ainda o potencial do país na adoção de IA. Apesar de considerar que o talento nacional é equiparável ao de países líderes na utilização desta tecnologia, como Singapura ou Noruega, Ortolá apontou a falta de agilidade e de "capacidade de decisão e de fazer coisas" como o principal entrave de Portugal para aproveitar plenamente a inovação.

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