
Ameaça de neutralização na Vuelta devido a protestos



Após uma reunião entre representantes das equipas e da Associação de Ciclistas Profissionais (CPA), o pelotão da Volta a Espanha ameaçou neutralizar a 17.ª etapa se ocorressem mais incidentes relacionados com protestos.
O ciclista australiano Jack Haig (Bahrain-Victorius), porta-voz do grupo, afirmou que os corredores se sentem como “peões num grande jogo de xadrez” e consideram injusto terminar as corridas em “metas indefinidas” devido a questões de segurança.
A decisão dos ciclistas surge na sequência de vários protestos de organizações pró-Palestina contra a presença da equipa Israel-Premier Tech.
Estes protestos já forçaram a organização a encurtar duas etapas, a 11.ª e a 16.ª.
Na 16.ª etapa, que foi neutralizada a oito quilómetros da meta, foram registados incidentes como o corte de uma árvore no percurso e o lançamento de pioneses para a estrada. Haig considerou estes atos como tentativas deliberadas de magoar os corredores, que se sentem apanhados no meio de um conflito que não lhes diz respeito.
O líder da corrida, o dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a bike), embora admitindo preferir correr a totalidade das etapas, manifestou o seu apoio à decisão da maioria, sublinhando a importância da união entre os ciclistas.
Vingegaard, que foi ele próprio atingido com um líquido durante uma etapa, lidera a classificação geral com 48 segundos de avanço sobre o português João Almeida e 2.38 minutos sobre o britânico Thomas Pidcock.
A situação gerou reações a vários níveis.
O ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, José Manuel Albares, e o diretor técnico da Vuelta, Kiko García, mostraram-se favoráveis à saída da equipa israelita da competição, para garantir a segurança de todos.
No entanto, a Israel-Premier Tech recusa abandonar a prova, alegando que tal abriria um “precedente perigoso”.
A União Ciclista Internacional (UCI), por sua vez, reafirmou o seu compromisso com a neutralidade política no desporto.
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