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Presidenciais: Seguro Recruta Cientista de Renome Enquanto Candidatos Definem Posições

A nomeação da cientista Maria do Carmo Fonseca como mandatária nacional de António José Seguro marca a campanha para as eleições presidenciais de 18 de janeiro, num cenário em que os vários candidatos procuram definir o seu posicionamento ideológico e as suas linhas vermelhas.
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António José Seguro, candidato presidencial apoiado pelo PS, escolheu a cientista Maria do Carmo Fonseca para sua mandatária nacional, um gesto que visa sublinhar a natureza "independente, inclusiva e agregadora" da sua candidatura. Seguro defende que a vida pública não deve ser composta exclusivamente por políticos e que a sua visão para Portugal assenta no conhecimento, na ciência, na educação e na cultura.

O candidato manifestou ainda o desejo de que as mulheres assumam maior protagonismo e liderança no país.

Maria do Carmo Fonseca, médica, investigadora, professora catedrática e vencedora do Prémio Pessoa em 2010, aceitou o convite por desejar um presidente que valorize a ciência e sirva o país "e não os interesses instalados".

Esta nomeação ocorre num contexto de crescente definição no panorama dos candidatos às eleições de 18 de janeiro.

A esquerda apresenta-se dividida, com Catarina Martins (apoiada pelo BE) e António Filipe (apoiado pelo PCP) a reivindicarem o seu espaço e a rejeitarem uma convergência em torno de Seguro. Jorge Pinto (apoiado pelo Livre) chegou a admitir desistir a favor de Seguro, mas desafiou-o a clarificar o seu posicionamento ideológico.

Por sua vez, Seguro afirma a independência da sua candidatura, apesar do apoio socialista.

Outros candidatos também se posicionam no espectro político.

Henrique Gouveia e Melo apresenta-se como um candidato de centro, enquanto João Cotrim Figueiredo (apoiado pela IL) procura captar eleitores desde o PS ao Chega, com o objetivo de passar à segunda volta.

Uma das principais divergências entre os candidatos reside na abordagem a um eventual governo que inclua o Chega. Catarina Martins é perentória ao afirmar que, com ela como Presidente, "o Chega nunca será Governo".

Em contraste, Seguro, Cotrim Figueiredo e Jorge Pinto garantem que não criarão um bloqueio constitucional, respeitando a "voz do povo", embora Seguro prometa exigir garantias de transparência e ética.

António Filipe afirma que procuraria evitar dar posse a tal governo, mas não o impediria se não houvesse outra solução.

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