
Descobertas Novas Formas de Reprogramar Células para Combater o Cancro



Uma equipa de investigação internacional, coliderada pela Universidade de Coimbra (UC) e pela Universidade de Lund, na Suécia, identificou novas “receitas” para reprogramar células e convertê-las em subtipos específicos de células dendríticas.
Estas células, pertencentes ao sistema imunitário, são cruciais na resposta a doenças, pois identificam e capturam ameaças, funcionando como “professoras” que ensinam o sistema imunitário a atacar as células cancerígenas na imunoterapia. Durante o estudo, os cientistas descobriram duas novas combinações de três fatores que permitem converter células da pele e células cancerígenas em dois subtipos de células dendríticas pouco explorados em imunoterapia: o tipo 2 e os plasmocitóides. Segundo o coordenador Carlos Filipe Pereira, investigador do Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC, estas “receitas” permitem gerar estes subtipos de forma mais eficaz, o que é um avanço significativo, visto que uma parte considerável dos doentes oncológicos não responde aos tratamentos de imunoterapia existentes. A descoberta promete o desenvolvimento de tratamentos personalizados, adaptados a cada paciente e ao tipo de cancro. Ao identificar as combinações que originam cada subtipo de célula dendrítica, torna-se possível adaptar a estratégia terapêutica, aumentando a eficácia e reduzindo a probabilidade de falha. Os investigadores já demonstraram que diferentes subtipos de células dendríticas exercem efeitos benéficos distintos em modelos animais de melanoma e cancro da mama.
Além da oncologia, este conhecimento poderá ser aplicado no combate a outras doenças, como a diabetes e a artrite reumatoide.
Na investigação participaram também cientistas da Universidade de Calgary (Canadá), da Universidade Técnica da Dinamarca, da Asgard Therapeutics (Suécia) e do Memorial Sloan Kettering Cancer Center (EUA).
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