
Cinco portugueses entre os presos políticos na Venezuela



De acordo com um balanço da ONG Foro Penal, existem pelo menos 927 presos políticos na Venezuela, uma estimativa de junho.
Deste total, 758 são civis e cinco são adolescentes com idades compreendidas entre os 14 e os 17 anos.
A organização destacou ainda que desconhece o paradeiro de 52 dos detidos.
O relatório detalha a presença de cidadãos estrangeiros e com dupla nacionalidade entre os detidos por motivos políticos. A maioria dos estrangeiros presos é de nacionalidade colombiana (21), seguida pela espanhola (três).
No que diz respeito aos venezuelanos com dupla nacionalidade, a Foro Penal contabiliza 13 colombianos, 13 espanhóis, seis italianos e cinco portugueses. A Foro Penal, uma das ONG com maior visibilidade no país, recorda que, desde 2014, registou 18.409 detenções políticas na Venezuela.
A organização afirma ter prestado apoio gratuito a mais de 14 mil detidos que foram entretanto libertados e a outras vítimas de violações dos direitos humanos. Adicionalmente, sublinha que "mais de 10 mil pessoas continuam sujeitas, arbitrariamente, a medidas restritivas da sua liberdade".
Em resposta, o governo venezuelano, através do ministro do Interior, Diosdado Cabello, acusou algumas das principais ONG do país, incluindo a Foro Penal, de estarem envolvidas numa "estrutura terrorista".
Segundo o ministro, estas organizações planeavam "atacar" residências, embaixadas e escritórios da ONU, no âmbito de um plano para boicotar as eleições.
Cabello desvalorizou o trabalho das ONG, afirmando: "Não nos importa que inventem que são defensores dos direitos humanos (...), é puro disparate, é mentira".
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