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Contrastes no Mundo do Cinema: Perseguição na Venezuela e Reconhecimento em Portugal

O cinema vive dias de extremos, marcados pela detenção arbitrária de cineastas na Venezuela e, em contrapartida, pela celebração da produção cinematográfica portuguesa em festivais internacionais e ciclos de preservação histórica.
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A organização de mulheres cineastas venezuelanas JEVA denunciou a detenção de três das suas colegas e de um estudante universitário de audiovisual. As cineastas Katiuska Castillo Vásquez, Marcela Hernández Guerra, Ingrid Briceño Venegas e o estudante Noel Cisneros foram detidos na sexta-feira pelo Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN) perto do Centro Penitenciário de Arágua.

O grupo realizava trabalhos de pré-produção para um projeto de graduação da Universidade Central da Venezuela (UCV).

A JEVA exige a sua libertação imediata, afirmando que "criar não é crime" e que estes factos demonstram a vulnerabilidade dos jovens criadores no país.

Desde o momento da detenção, desconhece-se o paradeiro dos quatro indivíduos.

Este evento insere-se num contexto mais vasto de repressão.

Segundo o Observatório Venezuelano de Prisões (OVP), as detenções arbitrárias de mulheres por motivos políticos têm aumentado, com 30 casos registados em outubro.

A organização denuncia que estas detenções são realizadas em condições irregulares, sem mandado judicial, e que as famílias ficam sem informação sobre o paradeiro das detidas.

Dados da ONG Encontro Justiça e Perdão (EJP) indicam a existência de 1.074 presos políticos na Venezuela, dos quais 161 são mulheres.

Em contraste com este cenário, o cinema português recebe destaque positivo.

Três filmes nacionais — "O Diabo do Entrudo", "O Avental" e "A Morte de uma Montanha" — foram selecionados para a Mostra de Cinema Antropológico do Congresso Mundial da WAU 2025.

Adicionalmente, a Cinemateca Portuguesa promove a preservação da herança cinematográfica com um novo ciclo intitulado "Cinema Experimental Português: O Cinema dos Artistas, anos 60 e 70", que se estenderá até 2026.

A iniciativa visa exibir um "cinema livre" e diarístico, realizado por artistas plásticos como Carlos Calvet, Ana Hatherly e Silvestre Pestana, que utilizaram o filme como uma extensão do seu trabalho artístico.

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