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Indústria Metalúrgica Portuguesa Contesta Novas Tarifas Europeias sobre o Aço

A indústria metalúrgica portuguesa manifestou a sua preocupação junto da Comissão Europeia relativamente às novas medidas protecionistas sobre o aço, que ameaçam a competitividade das empresas nacionais e europeias num cenário global já exigente.
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A Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal (AIMMAP) alertou a Comissão Europeia (CE) para o impacto negativo das novas tarifas sobre a importação de aço. A medida, que duplica as taxas alfandegárias de 25% para 50% e reduz a quota de importação isenta em 47% (para 18,3 toneladas métricas anuais), é vista como uma ameaça à competitividade das empresas portuguesas e europeias num contexto internacional descrito como “já altamente desafiante”.

As preocupações do setor foram transmitidas diretamente a Stéphane Séjourné, vice-presidente da Comissão Europeia responsável pela Prosperidade e Estratégia Industrial, durante a sua visita a Portugal. O encontro, no qual participou o vice-presidente da AIMMAP, Rafael Campos Pereira — que é também vice-presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal —, decorreu em Lisboa. A visita de Séjourné incluiu ainda uma reunião de alto nível na sede da CIP com líderes de vários setores empresariais portugueses, onde se discutiram os entraves burocráticos e os custos que limitam o crescimento económico na Europa.

Segundo Rafael Campos Pereira, estas medidas protecionistas irão “seguramente penalizar muito as exportações e comprometer o investimento, o emprego, a inovação e a criação de riqueza”.

A AIMMAP defende a necessidade de um “diálogo construtivo” para alcançar “soluções equilibradas” que salvaguardem tanto os objetivos comerciais da União Europeia como a sustentabilidade das empresas.

A associação sublinha que o setor metalúrgico é uma das indústrias mais relevantes da Europa.

Por seu lado, a Comissão Europeia justifica o aumento das tarifas como uma forma de “salvar as siderúrgicas e os empregos europeus” face à concorrência chinesa de baixo custo.

Stéphane Séjourné classificou a medida como a “nova cláusula de salvaguarda do aço” e um passo para a “reindustrialização da Europa”.

O vice-presidente da CE destacou que, em 2024, foram eliminados 18.000 postos de trabalho diretos na indústria siderúrgica europeia, uma situação que considerou “excessiva e que devia cessar”.

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