Boicote de Trump à COP30 Contrasta com Mobilização Local e Alerta Climático do Brasil



A Casa Branca confirmou que os Estados Unidos da América (EUA) não enviarão “representantes de alto nível” à 30.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP30), que terá início a 10 de novembro em Belém, no Brasil. A justificação oficial é que o Presidente Donald Trump “dialoga diretamente com líderes de todo o mundo sobre questões energéticas”. Esta decisão alinha-se com a postura cética da sua administração em relação às alterações climáticas, que Trump já classificou como “a maior fraude de sempre”.
Desde o seu regresso ao poder, Trump retirou novamente os EUA do Acordo de Paris, embora o país continue formalmente como signatário devido ao pré-aviso de um ano necessário para a saída efetiva. A sua administração também sabotou recentemente um plano global para a redução de emissões de gases de efeito estufa, ameaçando com retaliações os países favoráveis à medida. Ativistas climáticos temem que o próximo passo seja a retirada da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, o que impediria futuras administrações de se reintegrarem no Acordo de Paris. Em contraponto à ausência do governo federal, mais de uma centena de autoridades locais norte-americanas, incluindo governadores e presidentes de câmara, marcarão presença na cimeira.
Gina McCarthy, copresidente da coligação “America Is All In”, afirmou que irão “em peso” para demonstrar que as autoridades locais têm poder para liderar a ação climática e cumprir os compromissos internacionais.
Esta delegação pretende reafirmar o empenho de parte da sociedade americana na causa climática.
Enquanto isso, o Brasil, anfitrião do evento, procura centrar os debates em temas como a transição energética justa, a bioeconomia baseada na floresta e a proteção de populações vulneráveis.
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu a Amazónia como palco da conferência para sublinhar o seu papel crucial no combate às alterações climáticas. A ministra do Ambiente, Marina Silva, alertou para a urgência da situação, afirmando querer mostrar aos líderes mundiais que a Amazónia corre o risco de atingir um “ponto de não retorno”.
Para a conferência estão acreditadas 170 delegações.
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