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CMVM alerta para riscos elevados de mercado e operacionais em 2026

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) alertou que 2026 será um ano de riscos elevados para os investidores, com particular destaque para a instabilidade dos mercados financeiros e as crescentes ameaças de cibersegurança.
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No seu relatório ‘Risk Outlook 2026’, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) identificou os riscos de mercado e operacionais como as principais ameaças para o próximo ano, classificando ambos como "elevados" e com perspetiva de subida. A análise do regulador abrangeu cinco categorias de risco — mercado, liquidez, crédito, conduta e operacionais —, mantendo a maioria das perspetivas de 2025, com exceção do risco operacional.

O risco de mercado, com uma perspetiva "semi-ascendente", é influenciado pelo contexto geopolítico global e pelo seu potencial impacto no cenário macroeconómico, o que poderá levar a um ajustamento significativo nos preços dos ativos financeiros, que algumas instituições internacionais consideram sobrevalorizados.

A CMVM alinha-se com as preocupações do Fundo Monetário Internacional e do Banco Central Europeu sobre a possibilidade de correções abruptas nas bolsas e mercados de dívida. De forma mais acentuada, o risco operacional viu a sua perspetiva agravar-se de "estável" para "ascendente".

Esta mudança é justificada pela crescente digitalização dos serviços financeiros, associada a um aumento na escala e complexidade dos ciberataques, muitos deles ligados a tensões geopolíticas.

A cibersegurança é, assim, colocada no topo das preocupações para as infraestruturas financeiras.

Em contraste, os riscos de liquidez, de crédito e de conduta foram avaliados como de nível "médio" e com perspetiva "estável". O regulador justifica a estabilidade do risco de crédito com os atuais custos de financiamento e destaca o cenário favorável para a dívida pública portuguesa, cujo indicador de risco sistémico se encontra próximo de mínimos históricos. Apesar de um quadro internacional de incerteza, a CMVM nota que a economia portuguesa tem demonstrado resiliência e dinamismo interno.

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