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A Ameaça Silenciosa dos Infostealers: CNCS Alerta para Roubo Massivo de Dados

O Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) emitiu um alerta sobre a crescente ameaça dos 'infostealers', um tipo de 'software' malicioso que já representa cerca de 80% do código malicioso detetado em 2025 e que visa roubar dados sensíveis de indivíduos e organizações.
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O Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) alertou todas as entidades públicas e privadas, bem como os cidadãos, para a crescente prevalência de 'infostealers'. Este tipo de 'software' malicioso é concebido para recolher dados sensíveis de dispositivos informáticos, incluindo credenciais de acesso a contas pessoais e profissionais, informações armazenadas em 'browsers', 'e-mails' e outros documentos. A dimensão do problema é evidenciada pelo facto de, em 2025, cerca de 80% do código malicioso identificado pelo CERT.PT ser desta natureza. Segundo o CNCS, os 'infostealers' apresentam desafios particulares, pois reduzem o custo e a complexidade de um ciberataque, permitindo que os atacantes contornem medidas de segurança tradicionais, como o uso de palavras-passe fortes.

A ameaça é especialmente crítica para organizações que permitem o acesso remoto às suas redes e sistemas, potenciando ciberataques de maior impacto.

O CNCS adverte que, em caso de infeção, não basta alterar as palavras-passe comprometidas, uma vez que o dispositivo pode continuar infetado.

A disseminação destes programas maliciosos ocorre através de múltiplos vetores de ataque. Entre os mais comuns estão técnicas de 'phishing', a otimização de resultados em motores de busca para direcionar utilizadores para páginas fraudulentas, conteúdo publicitário malicioso, programas e jogos infetados, e publicações em redes sociais. Para mitigar este risco, o CNCS emitiu um conjunto de recomendações.

Aconselha-se a não clicar em 'links' suspeitos, janelas 'pop-up' ou descarregar ficheiros de fontes duvidosas, e a utilizar a autenticação multifator sempre que possível.

No que diz respeito à navegação, sugere-se o uso do 'browser' em modo anónimo por defeito, a remoção periódica de 'cookies' e 'tokens', a limitação das funções de preenchimento automático e evitar guardar credenciais no 'browser'. Adicionalmente, recomenda-se não guardar credenciais de contas profissionais em gestores de palavras-passe pessoais.

O CNCS disponibilizou informação mais detalhada no seu 'site'.

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