Combustíveis em Alta: Nova Semana Traz Aumentos e Coloca Portugal entre os Mais Caros da Europa



A partir desta segunda-feira, 17 de novembro, os preços dos combustíveis registam um novo aumento.
De acordo com as previsões do Automóvel Club de Portugal (ACP), o preço do gasóleo simples sobe 0,5 cêntimos por litro, enquanto a gasolina simples 95 aumenta 3 cêntimos. Com esta atualização, o preço médio do gasóleo simples deverá fixar-se em 1,609 euros por litro, e o da gasolina simples 95 em 1,735 euros por litro. A tendência é seguida pelos postos de marca própria, junto a hipermercados, que reportam uma subida de 0,0029 euros no gasóleo e de 0,0260 euros na gasolina. Este aumento marca a quarta semana consecutiva de subida no preço do gasóleo, tornando novembro um mês particularmente difícil para os condutores.
Uma análise desde o início do ano revela que a poupança acumulada é mínima, totalizando apenas 30 cêntimos num depósito de 60 litros de gasóleo e 1,02 euros num depósito de gasolina 95.
A situação coloca Portugal em destaque no contexto europeu, com o mais recente boletim da Comissão Europeia a posicionar o país no sétimo lugar entre os que praticam os preços mais caros, tanto na gasolina como no gasóleo. A gasolina 95 em Portugal está 7,5 cêntimos acima da média europeia e 22,9 cêntimos mais cara que em Espanha, enquanto o gasóleo regista uma diferença de 17,9 cêntimos face ao país vizinho.
O país com os combustíveis mais caros é a Dinamarca.
Na Região Autónoma da Madeira, os preços também foram atualizados a partir de 17 de novembro.
A gasolina super sem chumbo IO 95 passou a custar 1,590 euros por litro e o gasóleo rodoviário subiu para 1,495 euros por litro.
A subida dos preços está relacionada com a cotação do petróleo nos mercados internacionais.
O preço do barril de Brent para entrega em janeiro encerrou a sessão de sexta-feira com uma alta acentuada de 2,19%, para 64,39 dólares. Esta valorização foi impulsionada pela notícia de que o porto de Novorosiisk, no sudoeste da Rússia, que exporta 2% da oferta mundial de petróleo, suspendeu as exportações após um ataque ucraniano, gerando receios de interrupções no fornecimento.












