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Começou em Santarém julgamento de grupo acusado de assaltos a ourivesarias em Fátima

Iniciou-se em Santarém o julgamento de quatro homens acusados de dois assaltos violentos a ourivesarias em Fátima, que culminaram numa perseguição policial e no encerramento da Ponte 25 de Abril em setembro de 2024.
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Começou no Tribunal de Santarém, a 8 de setembro, o julgamento de quatro homens, com idades entre os 20 e os 59 anos, acusados de realizar dois assaltos a ourivesarias em Fátima. Os arguidos, residentes na Margem Sul do Tejo, enfrentam acusações de dois crimes de roubo agravado e um de detenção de arma proibida, sendo que um deles responde ainda por dois crimes de condução sem habilitação legal. A investigação, conforme relatado por um agente da PSP em tribunal, teve início com a análise de imagens de videovigilância, que permitiram identificar a viatura alugada usada nos crimes e os suspeitos.

Subsequentemente, as autoridades monitorizaram os movimentos do grupo, incluindo várias deslocações a Fátima onde circularam junto a ourivesarias sem disfarce.

Segundo a acusação do Ministério Público, o primeiro assalto ocorreu a 28 de agosto de 2024, quando dois suspeitos, disfarçados e armados com um revólver e um martelo, ameaçaram duas funcionárias e roubaram bens e dinheiro. O segundo roubo aconteceu na manhã de 18 de setembro noutra ourivesaria, onde os assaltantes ameaçaram os proprietários e feriram uma terceira pessoa, levando artigos avaliados em cerca de 16.500 euros. Após este segundo assalto, uma perseguição policial terminou com a interceção dos suspeitos na Ponte 25 de Abril, numa operação que envolveu a PSP e a Polícia Judiciária. Durante a abordagem, um dos arguidos tentou atirar ao rio um saco com provas, incluindo a arma do crime e os artigos roubados, mas este ficou preso na estrutura da ponte.

Os três homens foram detidos no local.

O Ministério Público pede que cerca de 40 mil euros, alegadamente obtidos com os crimes, sejam declarados perdidos a favor do Estado.

Em tribunal, dois dos três arguidos presentes optaram por não prestar declarações.

O quarto arguido, relacionado com o aluguer da viatura, não compareceu e foi multado.

As alegações finais estão agendadas para 15 de setembro.

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