
Posicionamento Político: A Barreira de Catarina Martins ao Chega e a Estratégia Autárquica de Ventura



A candidata presidencial Catarina Martins garantiu que, caso seja eleita, 'o Chega nunca será Governo'. A antiga coordenadora do Bloco de Esquerda baseia a sua posição numa leitura 'literal da Constituição', defendendo que 'forma Governo quem tiver maioria' e que, no que depender de si, as maiorias parlamentares não incluirão partidos que, na sua opinião, não respeitam a democracia. Martins manifestou-se confiante de que o mesmo eleitorado que a apoiar para a Presidência da República não dará poder ao Chega para formar um executivo, afirmando que 'haverá sempre soluções que passem pela democracia e a decência'.
Na sua candidatura, Catarina Martins distancia-se do atual Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, criticando-o por dissolver o parlamento devido a chumbos de Orçamentos do Estado e pelo seu silêncio sobre os problemas no Serviço Nacional de Saúde (SNS). A candidata promete, em vez disso, promover a negociação e utilizar a sua 'magistratura de influência' para pressionar o Governo a agir em áreas prioritárias, como a 'refundação do SNS'.
Sobre uma eventual acusação criminal ao primeiro-ministro, defende que este 'não tem condições' para se manter no cargo, embora a dissolução do parlamento deva ser sempre a última opção. Em contraponto, o líder do Chega, André Ventura, definiu a estratégia do seu partido a nível autárquico, instruindo os seus eleitos a não se 'venderem' ao PS ou ao PSD.
Numa intervenção em Loures, Ventura afirmou que o Chega terá um papel predominante na gestão de muitos concelhos, onde deverá atuar como uma oposição fiscalizadora e mostrar que é possível governar sem corrupção e sem ceder aos 'interesses do sistema'. Ventura apelou aos autarcas do Chega para iniciarem uma 'limpeza' a nível local, com 'tolerância zero', para provar que o partido está pronto para governar o país.
Apesar de os resultados nas últimas eleições autárquicas não terem sido os desejados, considerou-os 'um grande resultado', sublinhando que o Chega foi o partido que mais cresceu. Esta posição foi reforçada pelo deputado Bruno Nunes, que garantiu que os eleitos do partido se manterão 'firmes até ao fim' como líderes da oposição nos municípios, sem acordos para negociar.
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