
Plano de Defesa da UE: Uma 'Muralha de Drones' Contra Ameaças Externas



A Comissão Europeia apresentou um roteiro para a prontidão militar da União Europeia (UE) até 2030, intitulado Plano ReArm Europe/Prontidão 2030.
A proposta, cuja existência foi inicialmente revelada por uma fuga de informação, visa reforçar a capacidade de defesa do bloco em terra, mar, ar e espaço, em estreita cooperação com a NATO, e surge como resposta direta à crescente ameaça russa, evidenciada pela invasão da Ucrânia. O plano assenta em quatro iniciativas “emblemáticas”: a Vigilância do Flanco Oriental, o Escudo Aéreo Europeu, o Escudo Espacial Europeu e, com maior destaque, a Iniciativa Europeia de Defesa contra Drones.
Apelidada de “muro de drones”, esta última consiste num sistema integrado e multicamadas para detetar, rastrear e neutralizar drones hostis através de tecnologias como radar, inteligência artificial, micro-ondas e laser. O sistema terá também capacidade para realizar ataques de precisão a alvos terrestres e poderá ser adaptado para fins civis, como a proteção de infraestruturas críticas.
O objetivo é que esta rede defensiva seja lançada no primeiro trimestre de 2026 e esteja totalmente operacional até ao final de 2027. Para além do escudo anti-drones, o plano estratégico prevê o reforço da mobilidade militar, com a criação de uma “zona de mobilidade” à escala da UE até 2027 para agilizar o transporte de tropas e equipamento. A Comissão Europeia apela ainda a uma maior cooperação entre os Estados-Membros, propondo que, até 2027, pelo menos 40% das aquisições de defesa sejam feitas em conjunto e que, até 2030, 60% dos orçamentos nacionais para o setor sejam aplicados em fornecedores europeus ou ucranianos.
Apesar da ambição, o financiamento permanece uma questão em aberto.
O documento não apresenta novas fontes de financiamento, reiterando apenas um orçamento plurianual de 131 mil milhões de euros para a Defesa. O Parlamento Europeu, por sua vez, sugere a criação de uma “União da Poupança e do Investimento” para canalizar fundos privados para o setor.
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