
Comissões de Trabalhadores de Lisboa criticam 'outsourcing' da manutenção da Carris



O descarrilamento do Elevador da Glória, em Lisboa, resultou em 16 mortos e duas dezenas de feridos, motivando o Governo a decretar um dia de luto nacional. A Comissão Intertersindical de Lisboa (CIL) manifestou o seu pesar pela morte das vítimas, incluindo o guarda-freio da Carris, e considerou que a tragédia deve servir de alerta para a correção urgente de falhas. A CIL defende que os serviços de manutenção da Carris devem ser executados por trabalhadores da própria empresa e não através de 'outsourcing', que, na sua opinião, visa apenas o lucro.
Para ilustrar os perigos desta prática, a comissão apontou o exemplo do Metro de Lisboa, descrevendo como uma 'vergonha' a existência de escadas rolantes inoperacionais há vários anos. As comissões de trabalhadores exigem um apuramento rigoroso e transparente de todas as responsabilidades, abrangendo não só os aspetos técnicos da manutenção, inspeção e operação do equipamento, mas também as decisões e políticas adotadas pela gestão da Carris e pela Câmara Municipal de Lisboa. Neste contexto, a CIL criticou a desafetação de quatro milhões de euros da rubrica da mobilidade no orçamento para 2024, um valor que consideram um desinvestimento na Carris, para financiar a Web Summit.
A comissão questiona se as opções estratégicas e orçamentais do município garantem um serviço de transporte público seguro.
Entretanto, o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários (GPIAAF) está a conduzir uma investigação exaustiva ao acidente. Segundo o coordenador do GPIAAF, Nelson Oliveira, a análise incluirá o projeto do ascensor, as suas renovações, o historial de manutenção e fiscalização, bem como os contratos de prestação de serviços com entidades externas à Carris e a formação dos técnicos.
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