Agricultura Regional em Foco: Desafios Hídricos no Algarve e Apelos por Incentivos na Madeira



O setor agrícola do Algarve, com particular destaque para a citricultura, esteve em análise durante o 6.º Balanço de Campanha dos Citrinos, em Albufeira.
Na iniciativa, organizada pela AlgarOrange e pelo COTHN-CC, José Apolinário, presidente da CCDR Algarve, salientou que a agricultura é o segundo setor de especialização regional, depois do turismo, evidenciando uma "reconhecida resiliência e modernização" e um crescimento de 57% na produtividade entre 2014 e 2023.
O setor dos citrinos assume um peso estratégico, representando 38% da superfície agrícola da região e 76% da produção nacional.
A gestão da água foi o tema central do encontro, com os participantes a defenderem a necessidade de uma transformação na gestão hídrica, com recurso a inovação tecnológica e à reutilização.
A "Estratégia Água que Une" foi identificada como um instrumento fundamental para o futuro da agricultura algarvia.
O programa incluiu ainda debates sobre economia circular, novas tecnologias e a internacionalização dos "Citrinos do Algarve".
A CCDR Algarve comprometeu-se a apoiar as empresas na adesão a princípios de sustentabilidade (ESG). Quanto à campanha, concluiu-se que a produção anterior foi baixa, esperando-se um aumento na época que agora se inicia, ainda que ligeiramente abaixo da média.
Foram também abordados desafios como a mão de obra e a sanidade vegetal.
Entretanto, na Ribeira Brava, Madeira, a 6.ª Mostra do Maracujá e Derivados, promovida pela ACOESTE, reforçou a valorização dos produtos locais.
O evento, que conta com um apoio financeiro de até 12 mil euros da Secretaria Regional de Agricultura e Pescas, serviu de palco para o presidente da autarquia, Ricardo Nascimento, defender mais promoção e incentivos ao setor. O autarca afirmou que investir na agricultura garante o sustento dos produtores, protege os terrenos de incêndios e embeleza as encostas para o turismo. Num contexto mais vasto, foi defendido que o futuro da agricultura portuguesa depende de políticas que garantam a sua viabilidade, em vez de subsídios que funcionam como "muleta temporária".
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