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O caso da 'Chacina dos Portugueses'

Vinte e quatro anos após o crime que ficou conhecido como a "Chacina dos Portugueses", uma entrevista exclusiva ao mentor, Luís Miguel Militão, reabre o debate sobre o seu arrependimento e perfil psicológico.
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Luís Miguel Militão, condenado pelo homicídio de seis empresários portugueses em Fortaleza, Brasil, a 12 de agosto de 2001, quebrou o silêncio de 24 anos numa entrevista exclusiva à TVI e à CNN Portugal. A seis anos de ser libertado, Militão mostrou-se arrependido do crime, no qual as vítimas foram aliciadas para encontros sexuais, roubadas e enterradas vivas.

Afirmando "Mesmo que alguém me perdoe, eu não me perdoo", o mentor da chacina prepara a sua vida fora da prisão ao lado da mulher que o espera e pediu redenção.

Contudo, as suas declarações de remorso são postas em causa por vários especialistas que analisaram a entrevista.

A psicóloga Melanie Tavares considera "óbvio" que Militão é um "psicopata", argumentando que este não sente remorso genuíno nem tem "afetos". O comentador Gustavo Silva corrobora esta visão, descrevendo-o como "frio, calculista, sem arrependimento genuíno" e sublinhando que as diferentes versões dos factos que apresentou ao longo do tempo demonstram que "ainda não interiorizou a verdade".

A análise da entrevista revela também incoerências e uma contínua ausência de compaixão pelas vítimas. O jornalista Henrique Machado, da CNN Portugal, destaca a persistente "falta de empatia" de Militão.

Aponta ainda uma contradição flagrante no seu discurso: por um lado, Militão alega que o crime não foi premeditado e ocorreu "no calor do momento", mas, por outro, admite que já existia um entendimento prévio sobre quem iria matar os empresários antes mesmo de estes serem feitos reféns.

Esta dualidade reforça a perceção de manipulação e a dúvida sobre a sinceridade do seu arrependimento.

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