Cimeira Cancelada, Tensão Persistente: A Posição Húngara Face ao Eixo Washington-Moscovo



O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, afirmou que a cimeira de paz entre os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin em Budapeste "continua na agenda", apesar de os Estados Unidos terem anunciado o seu cancelamento na quarta-feira.
A anulação da reunião, que visava discutir o fim da invasão russa da Ucrânia, foi confirmada por Trump devido ao impasse nas negociações e à imposição de sanções norte-americanas contra duas empresas petrolíferas russas.
Orbán, no entanto, declarou à rádio pública húngara que o seu país está à espera e que a conferência pode realizar-se "muito rapidamente" se for alcançado um acordo.
Neste contexto, Orbán instou a União Europeia (UE) a não aguardar pelas negociações entre Moscovo e Washington e a iniciar os seus próprios contactos com a Rússia para não ser excluída das decisões. O líder húngaro reiterou a posição do seu país de não se envolver na guerra, afirmando: "Não enviaremos pessoas, não enviaremos armas, não vamos dar dinheiro, mas ajudaremos com prazer ao iniciar um processo de negociação de paz".
Adicionalmente, reafirmou a oposição da Hungria às negociações sobre a adesão da Ucrânia à UE e a medidas financeiras que, segundo ele, "desviem dinheiro húngaro" para Kiev, argumentando que a situação na Ucrânia afeta os fundos necessários para a crise económica europeia.
A posição de Orbán é alvo de fortes críticas internas. O líder da oposição, Péter Magyar, do partido Tisza, acusou o governo de "manter a população com medo" e de controlar a imprensa.
Numa manifestação em Budapeste, Magyar descreveu Orbán como "o mais fiel aliado do Kremlin", uma ironia, dado que em 1989 o próprio Orbán exigiu a saída das tropas soviéticas.
Magyar apelou a uma nova transição política, comparando o momento atual ao desmantelamento do regime comunista.
As sondagens mais recentes indicam que o partido Tisza (49%) ultrapassa o Fidesz (38%) de Orbán.
Se vencer as eleições de 2026, Magyar promete a adesão da Hungria à Procuradoria Pública Europeia e medidas para garantir a independência judicial e da imprensa.
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