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Recentes Descobertas Paleontológicas e Arqueológicas

Desde o deserto do Saara até à costa portuguesa, recentes expedições paleontológicas e arqueológicas trouxeram à luz novas espécies de dinossauros e vestígios de acampamentos humanos com mais de 26 mil anos, reescrevendo capítulos da história da vida na Terra.
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Recentes descobertas nos campos da paleontologia e da arqueologia revelaram novos dados sobre o passado pré-histórico do planeta.

No Níger, uma expedição de grande escala recuperou toneladas de fósseis de dinossauros, enquanto em Portugal foram identificadas uma nova espécie de dinossauro e vestígios de ocupação humana com mais de 26.000 anos no Vale do Côa. Uma ambiciosa expedição paleontológica ao deserto do Saara, no Níger, liderada por uma equipa da Universidade de Chicago, resultou na recolha de 55 toneladas de fósseis. A equipa, composta por quase cem pessoas, incluindo guias tuaregues e guardas armados, explorou três locais remotos ao longo de três meses, enfrentando condições extremas.

Entre as descobertas notáveis encontram-se os esqueletos de uma nova espécie de saurópode do Jurássico Médio, apelidada de “Ipod”; a primeira vela dorsal óssea intacta de um Ouranosaurus; e os primeiros vestígios in situ de um Spinosaurus em mais de um século, que se revelou ser uma nova espécie com uma crista distinta. Foi ainda encontrado o primeiro esqueleto parcial de um Carcharodontosauridae em África. Apesar de um golpe militar no Níger ter atrasado o envio dos fósseis, foi assinado um acordo para o seu estudo em Chicago e posterior regresso ao Níger, onde serão criados dois museus.

Em Portugal, uma equipa internacional de paleontólogos anunciou a descoberta de uma nova espécie de dinossauro iguanodonte, o ‘Cariocecus bocagei’, com 125 milhões de anos. A identificação foi possível graças ao crânio mais completo de um dinossauro alguma vez encontrado no país, descoberto no litoral de Sesimbra.

Este herbívoro do Cretáceo Inferior possuía uma característica única: a fusão do osso jugal com a maxila, uma provável adaptação para fortalecer a mastigação. O estudo do fóssil permitiu a reconstrução digital do cérebro e do ouvido interno, fornecendo novas informações sobre as capacidades sensoriais destes animais.

No campo da arqueologia, também em Portugal, foram encontrados utensílios de pedra lascada no sítio da Penascosa, no Vale do Côa, que confirmam a presença humana na região há mais de 26.000 anos. Este achado é considerado histórico, pois representa os primeiros vestígios de um acampamento paleolítico descobertos na área em mais de 30 anos.

A descoberta é crucial para compreender as atividades e os comportamentos dos grupos humanos que criaram a famosa arte rupestre do Côa, classificada como Património Mundial da Humanidade.

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