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Autoridades Alertam para Vaga de Burlas Digitais em Nome de Entidades Públicas

Entidades públicas como o Serviço Nacional de Saúde, o Ministério da Justiça e a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária alertaram para a circulação de mensagens e e-mails fraudulentos. Estas comunicações visam enganar os cidadãos para a obtenção ilícita de dados pessoais e vantagens financeiras.
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Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) emitiram um alerta sobre uma campanha de mensagens de texto (SMS) fraudulentas enviadas em nome do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e do SNS 24. As mensagens falsas informam os destinatários da existência de "valores em dívida referentes à urgência", que devem ser pagos num prazo de cinco dias. Estas comunicações contêm um link que redireciona para uma página web fraudulenta, onde é solicitada a introdução de dados pessoais e de cartões bancários, além de ser fornecida uma referência de multibanco para o suposto pagamento.

Esta prática, conhecida como 'smishing', visa obter ilicitamente informações confidenciais e vantagens financeiras.

A SPMS recomenda veementemente que os cidadãos que recebam estas mensagens não acedam ao link, não efetuem qualquer pagamento e as eliminem de imediato.

A entidade reforça que os serviços do SNS são, na sua maioria, gratuitos e que o SNS e o SNS 24 nunca solicitam dados pessoais ou bancários por SMS.

Foi confirmado que já estão a ser realizadas diligências junto das autoridades competentes para investigar e travar esta fraude.

Esta vaga de burlas não se limita ao setor da saúde.

O Ministério da Justiça também alertou para a circulação de comunicações fraudulentas que simulam notificações judiciais. De forma semelhante, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) denunciou uma campanha de e-mails falsos sobre alegadas multas de trânsito, que instam ao pagamento através de um link.

A ANSR esclarece que as suas notificações oficiais são enviadas exclusivamente por correio físico.

Estes esquemas enquadram-se no fenómeno mais vasto do 'phishing', no qual os criminosos se fazem passar por entidades credíveis para enganar as vítimas.

As autoridades aconselham a desconfiar de comunicações que criem um sentido de urgência, a verificar sempre a identidade do remetente através de canais oficiais e a nunca fornecer dados sensíveis em resposta a contactos não solicitados. Em caso de dúvida ou de ter sido vítima, o incidente deve ser reportado à Polícia Judiciária ou a outras forças de segurança.

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