Nova homenagem em Liverpool: "Tocou pessoas além do futebol"

As homenagens ao futebolista Diogo Jota, de 28 anos, e ao seu irmão, André Silva, têm-se multiplicado após a sua morte num acidente de viação em Espanha, a 3 de julho. A tragédia, ocorrida na zona de Zamora, terá sido causada pelo rebentamento de um pneu e possível excesso de velocidade. Em Liverpool, cidade onde o avançado português jogava, foram criados dois grandes murais em sua memória. O primeiro, da autoria do artista John Culshaw, foi pintado na lateral do Pub Halfway House, e o segundo, concluído mais recentemente, é obra de Paul Curtis e localiza-se na parede de uma casa junto a Anfield Road.

A obra de Paul Curtis foi financiada através de uma campanha de angariação de fundos online que contou com o apoio não só de adeptos do Liverpool, mas também de clubes rivais como o Everton e o Manchester United, um facto sublinhado pelo artista como demonstrativo do respeito que Diogo Jota conquistara no futebol inglês. Outras homenagens mencionadas nos artigos incluíram uma visita de Bruno Fernandes ao memorial em Anfield.

Diogo Jota representava o Liverpool desde a época 2020/21, tendo marcado 62 golos em 182 jogos e conquistado uma Premier League. A sua carreira incluiu passagens pelo Paços de Ferreira, FC Porto e Wolverhampton. O acidente ocorreu pouco depois de o jogador ter conquistado a sua segunda Liga das Nações por Portugal e de se ter casado a 22 de junho, deixando três filhos.

O luto em Liverpool foi agravado pela notícia da morte de outro antigo jogador, Joey Jones, aos 70 anos, anunciada pelo clube a 22 de julho de 2025. O antigo defesa galês foi uma figura proeminente nos 'reds' entre 1975 e 1978, período no qual conquistou duas Ligas dos Campeões e duas ligas inglesas, entre outros títulos. A causa da sua morte não foi mencionada.