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Obras públicas disparam em ano de eleições

O investimento em obras públicas em Portugal registou um crescimento acentuado nos primeiros sete meses de 2025, um ano marcado por eleições. De acordo com dados da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), o valor total dos contratos celebrados aumentou mais de 50%.
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De acordo com os dados da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), o montante total de empreitadas de obras públicas com contrato celebrado entre janeiro e julho de 2025 atingiu os 3.520 milhões de euros. Este valor representa um crescimento de 53% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Paralelamente, o valor dos concursos públicos promovidos também registou uma subida de 18%, totalizando 6.971 milhões de euros. A análise por tipo de procedimento revela que o crescimento foi impulsionado principalmente pelos concursos públicos, cujo valor dos contratos celebrados disparou 61%, alcançando 2.835 milhões de euros. Em sentido contrário, os contratos celebrados por ajuste direto ou consulta prévia diminuíram 8%, fixando-se nos 373 milhões de euros. Foi ainda registado um aumento de mais de 130% na categoria de 'outros contratos celebrados', que totalizaram 311 milhões de euros. Entre os maiores contratos já celebrados e registados no Portal Base este ano, destaca-se a empreitada de construção do novo porto das Lajes das Flores, nos Açores, com um valor de 194 milhões de euros. Seguem-se a remodelação da ETAR do Choupal, por 36 milhões de euros, e a segunda fase das obras na estação da Pampilhosa, na Linha da Beira Alta, orçada em 25 milhões de euros.

No que diz respeito aos concursos já anunciados, os valores são ainda mais elevados.

O maior projeto é a construção da Linha Violeta do Metropolitano de Lisboa, com um preço-base de 600 milhões de euros. Outros projetos relevantes incluem a modernização do troço ferroviário Poceirão-Bombel (170 milhões de euros), a tomada de água no Pomarão (101 milhões de euros), a empreitada na Linha do Norte entre Ovar e Espinho (90 milhões de euros) e a construção de infraestruturas de regadio no Crato (67 milhões de euros).

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