Tensão na Operação Marquês: Conduta de advogado de Sócrates participada à Ordem



O tribunal que julga o processo Operação Marquês ordenou a participação à Ordem dos Advogados da conduta de Pedro Delille, advogado de José Sócrates, por considerar que esta foi ofensiva dos deveres deontológicos. O incidente ocorreu depois de o advogado ter chegado atrasado à sessão do julgamento, o que levou a que o seu constituinte fosse representado por uma advogada oficiosa durante aproximadamente meia hora. Pedro Delille justificou o seu atraso com a presunção de que a sessão começaria mais tarde, uma vez que a mãe do antigo primeiro-ministro, Maria Adelaide Monteiro, agendada para ser inquirida como testemunha, não iria comparecer. Na véspera, Delille havia apresentado um atestado médico indicando que o estado de saúde da idosa, de 94 anos, a impedia de se deslocar ao tribunal. Ao tentar explicar-se e apresentar um protesto em tribunal, foi interrompido pela juíza presidente, Susana Seca.
O advogado retorquiu "Não me vai ralhar", ao que a magistrada respondeu: "acabou a brincadeira". O tribunal não aceitou o atestado médico, visto que não existe no processo qualquer procuração que permita que a testemunha seja representada pelo advogado do filho.
Maria Adelaide Monteiro dispõe agora de três dias para justificar a sua falta.
A conduta do advogado da ex-mulher de José Sócrates, Filipe Baptista, também foi comunicada à Ordem pelo mesmo motivo de atraso.
O advogado garantiu, no entanto, que a sua demora se deveu a um contratempo pessoal e não à ausência da testemunha.
O julgamento da Operação Marquês decorre no Tribunal Central Criminal de Lisboa e conta com 21 arguidos.
José Sócrates está pronunciado por 22 crimes, incluindo corrupção, por alegadamente ter recebido dinheiro para favorecer o grupo Lena, o Grupo Espírito Santo (GES) e o 'resort' Vale do Lobo.
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