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Guerra na Ucrânia: Avanços militares, debates sobre sanções e o futuro político de Kiev

O conflito na Ucrânia continua a ser marcado por avanços militares no terreno e trocas de ameaças, enquanto a comunidade internacional debate novas sanções e o cenário político ucraniano se prepara para uma era pós-Zelensky.
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O exército russo anunciou a conquista de três localidades no leste e sudeste da Ucrânia — Derylove e Maiske, em Donetsk, e Stepove, em Dnipropetrovsk —, afirmando ter tomado controlo de cerca de 0,8% do território ucraniano desde o início do ano. Os ataques prosseguem de ambos os lados, com a Ucrânia a reportar um ataque aéreo russo em Kherson que causou um morto e doze feridos, e Moscovo a confirmar a suspensão de operações numa refinaria de petróleo na região de Chuváchia após um ataque de drone ucraniano.

Segundo uma análise militar, a Rússia mantém uma vantagem para uma potencial ofensiva de inverno. No plano diplomático, nos Estados Unidos, o congressista republicano Mike Turner instou a uma votação rápida de um projeto de lei bipartidário que visa impor sanções severas, com tarifas até 500%, a países como a China e a Índia que compram produtos energéticos russos.

Turner, ecoando a opinião do Presidente Donald Trump, acredita que a Ucrânia pode reconquistar os seus territórios "com o apoio adequado". Em contraste, o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, aliado de Moscovo, apelou a Volodymyr Zelensky para que negoceie, alertando que, caso contrário, arrisca-se a "perder toda a Ucrânia".

As negociações continuam num impasse, com a Rússia a exigir cedências territoriais e a renúncia à NATO, condições consideradas inaceitáveis por Kiev.

A retórica entre os líderes também se agudizou.

O Presidente Zelensky afirmou numa entrevista que os dirigentes russos no Kremlin "vão precisar de abrigos antiaéreos" se a guerra não parar, acrescentando ter recebido "luz verde" de Trump para atacar infraestruturas energéticas russas com armas americanas. O Kremlin classificou estas declarações como "irresponsáveis" e indicativas de que Kiev privilegia a guerra em detrimento da paz.

Internamente, a Ucrânia enfrenta um período de incerteza política após Volodymyr Zelensky ter anunciado que não se recandidatará ao cargo no pós-guerra.

Com as eleições suspensas devido à lei marcial, a questão da sua sucessão está em aberto, surgindo vários nomes como potenciais candidatos, desde figuras militares como o general Valerii Zaluzhny a políticos experientes como o ex-presidente Petro Poroshenko, passando por novas personalidades da administração atual.

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