
Sustentabilidade e Desempenho do Setor Agrícola em Portugal



O setor agrícola em Portugal enfrenta o desafio de integrar práticas sustentáveis sem comprometer a sua competitividade, uma questão que coloca a inovação tecnológica e a adaptação às exigências ambientais no centro do debate sobre o futuro das explorações. Como resposta a este desafio, surgem iniciativas concretas como a da Tagus – Associação do Ribatejo Interior, que lançou um concurso com uma dotação de 310 mil euros para apoiar pequenos investimentos em explorações agrícolas nos concelhos de Abrantes, Constância e Sardoal. Este apoio, com comparticipações a fundo perdido entre 50% e 60%, destina-se a despesas como construção de edifícios, preparação de terrenos, aquisição de equipamentos e sistemas de rega. O programa valoriza projetos que se alinhem com a sustentabilidade, privilegiando investimentos em tecnologias de uso eficiente da água, energias renováveis, produção biológica e soluções digitais, com foco nos setores prioritários do olival, hortofrutícolas e vinha.
As candidaturas decorrem até 19 de novembro no âmbito do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC).
Noutra vertente, o desempenho do setor primário nos Açores mostra um crescimento notável, com um aumento de 35,4% na expedição de produtos agroalimentares entre 2021 e 2024.
Este dado positivo, destacado pelo Conselho Económico e Social dos Açores (CESA), contrasta com as preocupações económicas da região.
O CESA alertou para o agravamento do rácio da dívida regional, que aumentou 190,8 milhões de euros em 2024, e para os pagamentos em atraso que afetam a liquidez das empresas. Perante este cenário, o organismo, presidido por Piedade Lalanda, defende a necessidade de reforçar a disciplina orçamental e de promover um modelo de crescimento económico sustentável, que permita aumentar as receitas da região de forma equilibrada.
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