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Consumo de eletricidade em Portugal aumentou 3,4% em agosto

O consumo de eletricidade em Portugal registou um aumento significativo em agosto, impulsionado pelas altas temperaturas que se fizeram sentir no país. Esta tendência de crescimento reflete-se também na análise dos primeiros oito meses do ano, período em que as energias renováveis assumiram um papel de destaque no abastecimento nacional.
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O consumo de energia elétrica em Portugal aumentou 3,4% em agosto, em comparação com o mês homólogo do ano anterior, um crescimento impulsionado pelas temperaturas elevadas, segundo dados da REN - Redes Energéticas Nacionais. A tendência de subida manteve-se na análise acumulada de janeiro a agosto, período no qual o consumo cresceu 2,5% face ao mesmo intervalo do ano precedente. As condições meteorológicas de agosto foram, no entanto, desfavoráveis para certas fontes de energia renovável. A produção fotovoltaica e a eólica registaram regimes inferiores à média histórica, com índices de produtibilidade de 0,90 e 0,94, respetivamente, onde 1 representa o valor médio.

Nesse mês, a produção renovável abasteceu 54% do consumo, a não renovável 17%, e os restantes 29% foram assegurados através de importações. No balanço dos primeiros oito meses do ano, as energias renováveis foram responsáveis por fornecer 71% do consumo elétrico nacional.

A produção hidroelétrica, beneficiando de um ano chuvoso, liderou com 30% do total, seguida pela eólica com 24%, a fotovoltaica com 12% e a biomassa com 5%.

A produção a gás natural abasteceu 14% do consumo, enquanto o saldo importador, proveniente de Espanha, correspondeu aos restantes 15%.

Relativamente aos índices de produtibilidade acumulados entre janeiro e agosto, a energia hidroelétrica destacou-se com um valor de 1,40, acima da média.

Em contrapartida, a eólica (0,99) e a solar (0,89) ficaram abaixo do esperado.

No mesmo período, o consumo de gás natural cresceu cerca de 12%, impulsionado por um aumento de 135% no seu uso para produção de energia elétrica, apesar de um recuo de 9% no segmento convencional.

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