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Consumo mundial de carvão atinge novo recorde enquanto a UE ajusta metas de emissões para veículos comerciais

O consumo global de carvão deverá atingir um novo máximo histórico em 2025, contrastando com os esforços da União Europeia para reduzir as emissões de dióxido de carbono, que ajustou as metas para veículos comerciais ligeiros e pesados.
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A procura mundial por carvão, o principal contribuinte para as emissões de dióxido de carbono (CO₂) de origem humana, deverá atingir um novo recorde em 2025, com um aumento de 0,5% em relação ao ano anterior, totalizando 8,85 mil milhões de toneladas. Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), este aumento, parcialmente atribuído às políticas da administração de Donald Trump, ocorre num ano que se prevê ser o segundo mais quente de que há registo. Apesar deste pico, a AIE antecipa que o consumo se estabilize e comece a diminuir até 2030, impulsionado pelo crescimento de fontes de energia alternativas, como renováveis e nuclear. A participação do carvão na produção global de eletricidade tem vindo a decrescer, esperando-se que caia para 34% em 2025, o nível mais baixo nos registos da AIE.

Paralelamente, a Comissão Europeia (CE) propôs novas metas de emissões para veículos comerciais. Para os comerciais ligeiros, a meta de redução de CO₂ para 2030 foi ajustada de 50% para 40%, devido aos desafios na transição para motorizações elétricas, que representaram apenas 10,2% do mercado nos primeiros nove meses do ano. A indústria aponta dificuldades operacionais, como a necessidade de disponibilidade contínua e restrições de carga, como obstáculos à eletrificação. No que diz respeito aos veículos pesados, a meta de redução de 45% a partir de 2030 para veículos com mais de 16 toneladas mantém-se, mas a CE propôs facilitar a obtenção de créditos de emissões para os fabricantes nos anos anteriores.

Nos primeiros nove meses do ano, apenas 3,8% dos pesados vendidos na UE eram elétricos, enquanto os veículos a diesel representavam 93,5%.

A CE afirma que a revisão mantém a ambição climática, oferecendo previsibilidade aos investidores.

A proposta será apresentada ao Parlamento Europeu e ao Conselho Europeu no próximo ano.

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