
Paralisação do Governo dos EUA



O governo federal dos Estados Unidos está em contagem decrescente para uma paralisação que poderá começar a 1 de outubro de 2025, caso o Congresso não chegue a um acordo para financiar a administração pública. O atual orçamento federal expira a 30 de setembro e, sem a aprovação de novas leis de despesa ou de uma medida temporária, conhecida como 'continuing resolution', os serviços públicos considerados não essenciais serão suspensos. Esta situação, que já ocorreu 14 vezes desde 1980, coloca em risco direto mais de dois milhões de funcionários federais. Durante um 'shutdown', os funcionários de serviços não essenciais são colocados em licença sem vencimento, enquanto os que desempenham funções indispensáveis, como no controlo de tráfego aéreo ou nas Forças Armadas, continuam a trabalhar, mas sem receber remuneração até que o impasse seja resolvido.
Embora os salários sejam historicamente pagos retroativamente, a interrupção do rendimento afeta o consumo e, por consequência, a economia em geral.
O bloqueio político reside na necessidade de um acordo bipartidário. A aprovação de uma medida de financiamento exige 60 votos no Senado, onde os republicanos, apesar de maioritários com 53 assentos, necessitam do apoio de pelo menos sete democratas. As negociações estão num impasse devido a divergências sobre créditos fiscais ligados ao Affordable Care Act, com os republicanos a acusarem os democratas de quererem financiar benefícios de saúde para migrantes indocumentados.
As consequências económicas são significativas.
A suspensão da despesa discricionária, que representa 27% do orçamento federal, pode reduzir o PIB trimestral entre 0,1% e 0,3% por cada semana de paralisação. Aumenta também a perceção de risco da dívida soberana americana, o que pode levar a um aumento das taxas de juro.
Adicionalmente, a publicação de indicadores económicos essenciais, como o relatório do emprego, é adiada, gerando incerteza nos mercados financeiros.
Esta não é uma crise nova; para o ano fiscal de 2025, já foram aprovadas três resoluções temporárias para adiar a paralisação, mas o prazo final aproxima-se.
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