Apelo de Portugal em Belém: Montenegro Pede Resposta Coletiva à Emergência Climática



Durante a sua intervenção na sessão plenária da cimeira de líderes que antecede a 30.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP30), Luís Montenegro sublinhou a urgência de uma ação imediata. O primeiro-ministro destacou que Portugal tem sido um exemplo claro dos impactos climáticos, com a sucessão de ondas de calor extremo e incêndios florestais seguidos por períodos de chuvas intensas. Perante este cenário, defendeu a necessidade de uma resposta que seja “coletiva, coordenada e sustentada”.
Montenegro enfatizou a importância da COP30, que decorrerá de 10 a 21 de novembro em Belém, descrevendo-a como um momento crucial não só para refletir sobre os progressos da última década, mas, sobretudo, para mobilizar para a ação. O chefe do Governo português expressou a sua esperança de que da conferência resulte um “pacote ambicioso e coerente” que abranja as áreas de mitigação, adaptação e financiamento. Entre as suas expectativas concretas está a obtenção de um acordo sobre um conjunto robusto de indicadores globais de adaptação.
Adicionalmente, o primeiro-ministro apelou à criação de “uma arquitetura global coerente para a adaptação”, que englobe todo o ciclo, desde a monitorização e implementação até ao financiamento efetivo das medidas.
A cimeira, convocada pelo Presidente brasileiro, Lula da Silva, reúne delegações de 143 países na cidade amazónica de Belém.
No entanto, o encontro ficou marcado pela ausência confirmada dos líderes dos três países mais poluidores do mundo: China, Estados Unidos e Índia.
Apesar disso, o evento é considerado pela diplomacia brasileira como um marco central no diálogo internacional sobre a agenda climática.
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