COP30: Entre Apelos Urgentes e Fundos Adicionais, Líderes Mundiais Confrontam a Negação Climática



Numa reunião plenária de líderes mundiais em preparação para a cimeira do clima COP30, na cidade brasileira de Belém, ecoaram apelos veementes por medidas urgentes contra as alterações climáticas. O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, instou à cooperação global para evitar que as temperaturas subam mais de dois graus Celsius na próxima década, sublinhando a necessidade de "agir em conjunto em vez de falharmos separadamente".
Na mesma linha, o Papa Francisco enviou uma mensagem alertando que a exploração desenfreada dos recursos naturais e o impacto climático representam também uma ameaça à paz.
O discurso de Pedro Sánchez foi central, focando-se na mortalidade causada pela emergência climática.
Evocou exemplos concretos como a depressão isolada que provocou 237 mortos na Comunidade Valenciana e a vaga de incêndios florestais que assolou Espanha e outros países. Para Sánchez, estes eventos demonstram que a crise climática "mata pessoas" e que a resposta deve basear-se na "ciência" e não na "ideologia". O líder espanhol lamentou a existência de negacionistas que "escolheram tapar os olhos" perante as evidências e dirigiu-se àqueles que acreditam na ciência para travar esta batalha, garantindo o total apoio de Espanha. Para materializar o seu compromisso, Sánchez anunciou uma contribuição adicional de 45 milhões de euros por parte do governo espanhol para o combate às alterações climáticas. Esta verba será distribuída pelo Fundo de Adaptação, pelo Fundo de Resposta a Perdas e Danos e pela Facilidade de Financiamento para Observações Sistemáticas da Organização Meteorológica Mundial (OMM).
Este valor acresce aos 1.700 milhões de euros que Espanha destinou ao financiamento climático internacional no ano anterior. Sánchez defendeu que a transição verde é um motor de crescimento, salientando que, desde 2018, Espanha aumentou a sua capacidade instalada de energia solar e eólica em 140%, enquanto a sua economia se mantém entre as que mais crescem na OCDE. Lembrou ainda que a União Europeia perde anualmente cerca de 44.500 milhões de euros devido às consequências da crise climática, reforçando a urgência de acelerar a implementação do Acordo de Paris.
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