A Luta pela Liberdade na Venezuela sob a Liderança de María Corina Machado



Num discurso proferido remotamente no fórum "Mundo em Progresso", a líder da oposição venezuelana e laureada com o Prémio Nobel da Paz, María Corina Machado, defendeu que a luta pela liberdade na Venezuela é de natureza "moral, existencial e espiritual".
Sublinhou que o regime venezuelano se tem baseado na divisão da sociedade através de "mentiras, impondo narrativas falsas" e do medo, investindo avultadas somas para comprar alianças que corroborem as suas versões.
Machado assegurou que os venezuelanos estão "prontos para reconstruir um país em ruínas, com pilares muito sólidos, sobretudo pilares éticos".
Machado denunciou a situação pós-eleitoral no país, referindo-se às eleições presidenciais de 28 de julho de 2024 como fraudulentas, um veredito partilhado por grande parte da comunidade internacional que não reconheceu a vitória reivindicada por Nicolás Maduro. Segundo a líder da oposição, existem atualmente "milhares de cidadãos escondidos, acusados de terrorismo por terem defendido o direito a decidir".
Apesar da repressão, elogiou a capacidade de resistência e organização popular para alcançar uma transição pacífica, afirmando que "o regime está mais fraco do que nunca" e que a paz só é possível com liberdade.
O apoio a María Corina Machado foi ecoado por outras vozes internacionais.
O ex-presidente da Colômbia e também Nobel da Paz, Juan Manuel Santos, expressou o desejo de que o prémio sirva não só para exaltar a líder opositora, mas também para "condenar" o atual presidente venezuelano. Santos defendeu a necessidade de uma mudança de regime pacífica para evitar "consequências muito negativas" para a região e confirmou a existência do "Cartel dos Sóis", contrariando declarações do atual presidente colombiano.
Adicionalmente, o cardeal Parolin, secretário de Estado do Vaticano, exortou a Venezuela a construir a paz sobre a justiça, a liberdade, o amor e o respeito pelos direitos humanos.
Numa nota de contexto histórico, um dos artigos refere que as elites venezuelanas são "da pior espécie" e que o legado de Hugo Chávez "caiu nas mãos erradas". Juan Manuel Santos concluiu que o regresso à democracia na Venezuela exigirá "generosidade, visão a longo prazo e perseverança", qualidades que acredita que Machado possui para negociar uma transição pacífica.
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